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TERREMOTO NA REALIDADE
Mãe Terra (Gaia) através de Pepper Lewis
29 de janeiro de 2010

Um querido amigo meu foi
atingido pelo pânico desde a leitura de uma terrível advertência
sobre terremotos devastadores que deverão atingir a Califórnia.
Outro amigo me enviou um e-mail sobre a economia dos Estados Unidos
entrar em completo colapso, resultando em fome, violência, etc.
Aparentemente, o “profeta” sonhou que seria assim e decidiu
publicá-lo no Facebook. Desnecessário dizer, a data prevista
decorreu sem incidentes, mas sem antes espalhar o medo como um fogo
selvagem. Surpreende-me que haja tantas previsões catastróficas e
que as pessoas as estejam levando a sério. Onde está o nosso bom
senso?
O bom senso seria se as pessoas realmente compartilhassem os
sentidos que elas têm em comum uns com os outros, incluindo
habilidades intuitivas, seqüência telepática, faculdades
intelectuais (raciocínio) e a consciência coletiva. Todas estas
estão baseadas na compreensão natural da humanidade de si mesma. O
bom senso é o espaço verdadeiro no qual todos os sentidos se unem.
Este dado dos sentidos é então processado e imediatamente
disponibilizado ao indivíduo, cuja percepção cumpre a função
seguinte. Os indivíduos têm o senso comum baseado no que a sua
própria experiência pessoal e social lhes têm mostrado. Uma vez que
todas as várias sensações foram categorizadas, elas estão prontas
para serem transmitidas ao grupo ou à consciência coletiva.
Atualmente o termo senso comum se refere às crenças ou proposições
que a maior parte das pessoas consideraria como prudentes e
sensatas, sem dependência do conhecimento esotérico, estudo ou
pesquisa. Então por que tantas pessoas levam as previsões
catastróficas tão a sério?
A verdade simples é que a humanidade acredita na possibilidade de
sua própria extinção. Ela testemunhou e até participou da extinção
de outras formas de vida terrestre e estudou uma variedade de
prováveis teorias para a extinção de alguns dos seus próprios
antepassados. Seus livros sagrados sugerem que tanto as forças
naturais quanto as não naturais, têm ou tiveram poder sobre vocês, e
que vocês têm que lutar para progredir na vida. A escritura comum a
várias religiões também fala de seres celestiais que trabalham
incansavelmente em seu interesse, defendendo e preservando a sua
vontade nesta vida e além. Os seres humanos são os únicos seres na
terra que sabem que eles morrerão, e vocês esperam que a doença, a
velhice ou uma catástrofe sem precedentes os levarão um dia a outro
lugar. Este é um tempo de mudanças sem precedentes e não é surpresa
que vocês estejam buscando precauções e preparações.
O ARGUMENTO CATASTRÓFICO
A memória celular coletiva da humanidade mantém registros de cada
evento de sua história, incluindo aqueles que poderiam ser chamados
de eventos catastróficos. Um evento catastrófico é uma ocorrência
específica, plausivelmente verificável ou hipotética, que tem um
efeito excepcionalmente destrutivo sobre a raça humana. Os eventos
catastróficos hipotéticos incluem importantes rupturas na
civilização humana, extinção da vida humana, destruição do planeta
Terra e até mesmo a aniquilação do Universo.
Mais de 50% de vocês acreditam que pelo menos um destes cenários é
possível, e uma porcentagem até maior acredita que tal evento seria
provavelmente feito pelo homem. Os cenários catastróficos podem ser
divididos em três categorias principais, ocorrências naturais,
cenários artificiais e eventos sobrenaturais.
As ocorrências naturais poderiam incluir um evento geológico global,
pandêmico, uma explosão de raios gama ou outra irradiação cósmica
devastadora, uma re-orientação abrupta do eixo de rotação da Terra,
uma diminuição ou um aumento drástico da liberação do poder do Sol,
um evento de impacto, tal como uma colisão com um grande meteoro,
asteróide ou cometa, uma súbita mudança nos fatores constantes
físicos que governam o universo, a aproximação de um buraco negro,
mudanças climáticas severas e mais. Um conhecimento superficial de
eventos feitos pelo homem a serem considerados, incluem o
esgotamento de recursos planetários importantes e necessários, uma
guerra nuclear, química ou biológica, uma revolta cibernética, o
aquecimento global incontrolado, o Grande Colisor (ou Colisionador)
de Hádrons (é o maior acelerador de partículas do mundo, e a colisão
é entre prótons), e mais.
Eventos sobrenaturais consistem de todas as outras possibilidades
que não podem ser explicadas ou incluídas nas duas categorias
anteriores, como um ato de retribuição divina ou uma purificação, e
que poderia ser inspirado pelo Juízo Final ou outra circunstância
religiosa.
Argumentos pró e contra os cenários catastróficos são quase tão
antigos quanto a Terra, mas aumentam e caem na popularidade, de
acordo com os dados empíricos, doutrina religiosa, descobertas
arqueológicas, previsões e pressuposições, mudanças na contagem do
calendário, e crenças espirituais ou místicas. A Humanidade está
experienciando atualmente um momento de elevada sensibilidade sob
este aspecto e a sua excitação e ansiedade continuarão a aumentar no
futuro próximo. O ramo da filosofia mais preocupado com este
fenômeno é apropriadamente denominado, Escatologia, que é o estudo
do que se acredita como os eventos finais na história do mundo, ou o
derradeiro destino da humanidade, também conhecido como o final do
mundo ou o final dos dias. Curiosamente, as tradições místicas vêem
o final do mundo metaforicamente, como o final da realidade comum e
a reunião com o Divino. Em contrapartida, o destino derradeiro da
humanidade é ensinado por muitas religiões tradicionais como um
evento real, futuro, que foi profetizado em textos sagrados.
Distinções em períodos históricos e medições do tempo contribuíram
também para as diferenças no significado teológico. Nas tradições
místicas, o final do tempo diz respeito à fuga do confinamento de
uma determinada realidade. Algumas religiões, por outro lado, cujas
interpretações são mais literais, acreditam na destruição física do
planeta e/ou todas as coisas vivas nele. Um sistema de crenças mais
moderno e relacionado, apocalíptico, que inclui tanto os seguidores
religiosos, quanto os seculares, acredita em uma violenta ruptura e
destruição do mundo e na consumação, aperfeiçoamento e criação do
próximo mundo. Tais crenças geralmente incluem a sobrevivência da
raça humana em alguma nova forma, e em uma nova era.
O FENÔMENO 2012
Hoje o fenômeno 2012, tem sido o foco, e pelo menos nos próximos
anos, qualquer desafio ou mistério associado à vida humana na Terra,
de algum modo será atribuído ao fenômeno de 2012. Basicamente, o
fenômeno de 2012 consiste em um conjunto de crenças e proposições
que sugerem que um ou mais eventos transformadores ocorrerão no ano
de 2012, com uma ênfase em 21 de Dezembro (solstício de inverno,
aqui no Brasil é o solstício de verão), como o dia mais
significativo do ano. O fenômeno 2012 não é novo e tem sido uma
parte da especulação arqueastronômica humana(a arqueastronomia
descobre aos poucos como os povos antigos sabiam a época certa para
plantar, colher, fazer suas festas e os sacrifícios religiosos),
desde pelo menos 3113 A.C., medido aproximadamente em anos
astronômicos.
21 de Dezembro de 2012 é o último dia do quarto mundo no Calendário
Maia de Longa Contagem, o final de um ciclo de 5.125 anos. Outras
culturas Mesoamericanas Pré-Colombianas (Olmecas, Maias e Aztecas),
usavam calendários semelhantes, e tinham crenças recíprocas sobre a
criação e o propósito do calendário. Algumas destas incluem as datas
da criação mítica, construções numerológicas e profecias de seres
extraterrestres.
O calendário Maia incluía calendários e almanaques que eram usados
para determinar qual era o dia, se era um dia civil ou cerimonial
(divino), qual deus regia o dia, e como as colheitas poderiam
prosperar em um determinado ciclo. É importante notar que o
calendário Maia, como é chamado hoje, não se originou com os Maias,
mas com os seus antepassados, os Toltecas, e com aqueles antes deles
também. Uma versão do calendário levava em conta não somente a data,
mas também a influência do tempo sobre o relacionamento linear com
respeito ao passado distante e o longínquo futuro. De um ponto de
partida mítico (origem), o calendário foi capaz de referir, ou
prever com grande precisão, a relação de uma data com a outra, ou
com o próprio calendário. É assim que eles chegaram em 21 de
Dezembro, como o Final do Quinto Mundo. Os Maias também se mantinham
informados dos ciclos lunares e dos ciclos de outros planetas, mais
especificamente o de Vênus.
A cultura e o calendário Maia foram grandes professores para a
humanidade, e um ponto específico de referência para os
espiritualistas, para os pensadores da Nova Era, para os futuristas
e outros estudantes da vida. A interpretação da Nova Era do fenômeno
de 2012 está fortemente enraizada na cultura Maia, mas dividida em
suas crenças. Enquanto alguns acreditam que a Terra e os seus
habitantes (alguns ou todos) passarão por uma transformação física e
espiritual que marcará o início da nova era, outros acreditam que a
data de 2012 marca o início de um período destrutivo e apocalíptico
de grande mudança, no qual a humanidade será mais dividida,
desafiada adversamente pela natureza e outras forças e com um número
muito reduzido. Ambas as idéias continuam a proliferar, produzindo
teorias e conjeturas que desorientam, mistificam e assustam os
pensadores lógicos e os teóricos irracionais também. Curiosamente, o
Calendário Maia clássico não sugere ou prevê uma desgraça iminente
ou catástrofes específicas de qualquer tipo. Até entre os Maias
modernos há pouco consenso universal sobre o que, se alguma coisa, a
data poderia significar ou trazer.
Tentativas por acadêmicos, tais como os astrônomos e cientistas
naturais de dissiparem as teorias e rumores sobre 2012 foram quase
totalmente sem êxito. Os estudiosos contemporâneos continuam a
rejeitar as previsões apocalípticas, argumentando que a data é muito
irrelevante e que o material aceitável ou disponível da fonte, é
escasso, contraditório e sem fundamento. Os receios ligados à elite
intelectual sobre 2012 com aqueles que surgiram por volta do ano
2000, citam esta referência como uma análise adequada do fenômeno,
e, entretanto, o fenômeno persiste. Por quê?
O PRINCÍPIO DA ADAPTAÇÃO
A evolução humana está amplamente baseada na adaptação física e
psicológica, uma concepção relativista que explica saltos na
consciência coletiva, assim como novas eras ou ciclos. A adaptação
leva a mudanças, tanto nas crenças quanto no comportamento, e
auxilia a humanidade a ir além dos limites da racionalidade, o que,
por sua vez, permite que a humanidade resolva questões recorrentes
sobre a descendência (linhagem) humana e os problemas atuais de
natureza ambiental. Comportamentos e emoções que sejam universais ou
pelo menos que envolvam dois ou mais grupos culturais tendem a
refletir maiores resultados. Portanto, quando grandes grupos de
humanos começam a acreditar e a agirem de modos novos e diferentes,
mesmo irregulares e erráticos, surge um novo material genético e
biológico, cuja percepção leva à expansão de todas as coisas,
incluindo uma compreensão mais profunda do mundo em que se vive, do
tamanho e da extensão do universo, e do relacionamento individual
com Tudo O Que É.
O efeito contínuo das representações do telescópio Hubble do
universo sobre a humanidade é um exemplo vivo deste princípio da
adaptação. Considerem por um momento como a sua percepção do cosmos
mudou. Hubble ensinou à humanidade que os planetas extra-solares são
muito comuns e afastou a idéia de que o nosso Sol seja incomum por
ter planetas. Na verdade, seria justo dizer que a Terra é um planeta
relativamente comum, que orbita em uma estrela relativamente comum,
em uma galáxia comum, uma de inúmeras outras neste universo em um
múltiplo universo até maior que um dia se fundirá com todo o
universo. A humanidade aprendeu que não é simplesmente um observador
privilegiado do universo. Ela é parte da biosfera da Terra, não
acima dela, abaixo dela ou exclusiva a ela. Esta compreensão é uma
chave importante para outros saltos próximos na consciência e na
evolução.
SALTOS NA EVOLUÇÃO
O início de um salto evolutivo pode ser um momento difícil e
inconsistente para a humanidade. Ele cria grandes lacunas que a
humanidade deve enfrentar incluindo algumas, mas não todas as
anomalias físicas e psicológicas que vocês estão atualmente
passando. Um aumento marcante da melancolia e da depressão é uma,
pois há uma diminuição na estabilidade do dia presente e da
recordação de memórias passadas, da orientação física e/ou sexual,
um interesse preocupante pelo meio físico, um sentimento geral de
carência de tudo, do bem estar aos recursos físicos e econômicos,
uma visão pessimista ou obscura do futuro, o aumento do medo, da
ansiedade, e até pânico em relação aos desafios normais da vida.
Embora estes não sejam mais do que sintomas da mudança, eles estão,
contudo, sobrecarregando o sistema nervoso central e perturbando a
própria personalidade.
Os saltos evolutivos também desencadeiam mudanças na natureza e na
estrutura da realidade. A realidade é o que vocês chamam de sua
existência na Terra. Ela consiste de tudo o que existe em sua vida
ou o que lhes acontece. Sua realidade lhes permite que vocês se
sintam autênticos e vivos. Durante um salto evolutivo o futuro de
sua (desta) realidade, é possível, mas não necessariamente provável,
porque vocês estão explorando simultaneamente outras linhas do
tempo, dimensões e potenciais para o crescimento. Quando a certeza
de um futuro não é garantida, outros futuros existem como
possibilidades. Eles se tornam reais, existem no mesmo momento que
vocês e operam sob as mesmas leis variáveis que vocês. Esta é uma
descrição muito precisa do que vocês estão atualmente passando, e
por que o céu é o limite onde as suas incertezas são preocupantes.
Aqueles com uma habilidade de “verem” além do comum, assim como
aqueles que canalizam, interpretam, ou de outra maneira divina o que
permanece oculto ou invisível para outros, não estão isentos das
armadilhas e lacunas que existem no momento presente. Isto inclui os
oráculos, os videntes, os místicos, os filósofos, os visionários,
assim como aqueles que interpretam sonhos para si mesmos ou para
outros, e mais. De fato, poderia ser argumentado que aqueles que se
reuniriam sob esta bandeira, sejam até mais suscetíveis ao terremoto
da realidade do que outros. Um terremoto da realidade é o que
acontece a uma realidade que foi excessivamente estressada,
deturpada ou comprometida por outra força, natural ou não. Tais
influências incluem, mas não estão limitadas aos sistemas de
crenças, cruzamentos e linhas do tempo exclusivas, dimensões, novas
descobertas e revelações. Sob o efeito destas novas influências, a
primeira realidade não mais pode existir em sua forma atual, nem
sustentar ou manter a estrutura original da qual ela foi criada. Um
terremoto provocado por uma ou mais influências forçou agora uma
modificação da realidade original em parte ou no todo. A estrutura
original, que agora contém menos material das quais as realidades
são feitas, nunca poderá ser recuperada ou restaurada; ela foi
alterada para sempre.
Onde entram os profetas e as profecias? Eles são a cola que ajuda a
preencher as rachaduras no ovo cósmico. Eles oferecem pontes daqui
para lá, se houver onde vocês queiram ir. Suas crenças os levarão a
quase qualquer lugar, mas sempre é melhor decidir por si mesmos, se
possível. Gostem disto ou não, vocês estão agora na última trilha da
descoberta e desenvolvimento de todas as suas faculdades. É o
momento de colocar em prática tudo o que vocês estudaram e
aprenderam durante os vários milênios do tempo. Permitam aqueles que
vociferam e tremem que o final está próximo a entrar em colapso sob
o peso de suas próprias palavras. Sejam conduzidos, se quiserem, mas
não enganem se possível. O final está tão próximo quanto o próximo
início. É simplesmente uma questão de virar a página com uma ânsia
de experimentar o que vem em seguida. Eu lhes afirmo que a mudança é
inevitável e a evolução é irrevogável. Entreguem-se ao obsoleto,
aceitem o novo e esperem a próxima experiência com um coração aberto
e uma mente aberta.
“O SOL IRRADIA CALOR EM TODAS AS DIREÇÕES. A LUA TEM TANTAS FACES
QUANTO HÁ OPORTUNIDADES PARA A PAZ” – GAIA
Tradução: Regina Drumond –
reginamadrumond@yahoo.com.br
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Fonte:
http://pepperlewis.com/articles/reality_quaking.html
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