A ESTÓRIA DE NATAL
Uma mensagem de Jesus/Yeshua canalizada por Judith Coates
Quarta, 24 de dezembro de 2008

Amados, eu gostaria de lhes falar agora sobre uma estória bem conhecida na sua cultura. É a Estória de Natal.

Dentro da Fraternidade Essênia meu nascimento foi previsto e a comunidade Essênia sabia que a criança de Maria viria a ser o messias. Mas os Essênios também sabiam que esta não era uma informação que poderia ser dividida comumente com os Romanos ou com Herodes, que era o governador do território. Os romanos, e Herodes em particular, não iriam gostar de ver outro governante, como eles o veriam, um governador sobre este plano. Isto seria visto como uma ameaça.

Os Essênios sabiam que meu nascimento deveria ser mantido em segredo. E como havia uma rede que havia sido estabelecida há muito tempo atrás, havia um Essênio em Belém que gerenciava uma pousada. Ele era o líder dos Essênios em Belém. E para os romanos e os outros judeus, ela não era nada mais do que um dono de uma pousada que estava muito focado em gerenciar a pousada e fornecer comida, vinho e alojamento para as pessoas. E, além disso, ele era muito estudado. Ele tinha uma mente viva, um coração amoroso e era um verdadeiro servo do Pai Celeste.

Quando souberam que minha mãe, Maria e meu pai, José, iriam fazer a caminhada até Belém para serem contados, uma mensagem foi enviada com antecedência para este preparar um lugar para minha mãe. Mas não foi sentido que iriam ficar na pousada que estava cheia daqueles que foram lá para serem contados, mas sim, que estes estavam lá também para ter uma estada agradável, e assim este seria o lugar adequado para Maria ir e para o messias nascer.

Quando eles chegaram, meu pai entrou na pousada e solicitou um alojamento. Maria estava ao seu lado e sua hora havia chegado. O dono da posada disse primeiro que não havia espaço na hospedaria – pois ele queria manter a aparência de ser o dono da pensão. Ele sabia, José sabia e Maria sabia que haveria espaço, mas não seria dentro da pousada.

Após algumas perguntas, muito discretamente o dono da pousada disse: “Há algumas cavernas nos fundos que eu uso como estábulo. Vocês podem ir e passar a noite lá, se desejarem”. E José sabia que este era o lugar para eles.

Agora, estas cavernas eram muito secas, bastante confortáveis, mesmo apesar de terem sido usadas como estábulos para os animais, elas estavam limpas. Isto cumpriu as Escrituras que disse que eu iria nascer em uma manjedoura, que eu iria nascer em um lugar simples – humilde, sim, no entanto não era o que vocês veriam como desconfortável. Ela era bastante quente e muito confortável, e os animais estavam lá no meu nascimento e eles mesmos sabiam ser um com a Luz que Eu sou e que todos somos.

O tempo da Maria se completou naquela noite e eu nasci, recebido no mundo por uma parteira e várias mulheres Essênias que ajudaram no nascimento também. José foi enviado para a entrada da caverna para observar e ficar com seu coração, pois ele estava como muitos homens que ficariam papais: ele estava muito nervoso e queria muito ajudar, amenizar a dor que ele sentia que Maria estava suportando – ainda que Maria suportasse tudo com equanimidade.

Há uma intensidade que acompanha um nascimento – que na verdade não é apenas no nível físico, mas no nível de um nascimento de uma nova percepção, uma mudança nas suas maneiras de pensar, uma mudança na maneira que amam. Muitas vezes as mudanças surgem com grande intensidade. Então enquanto vocês passam pelo processo de nascimento, pode haver muita angústia, um sentimento forte de serem empurrados, talvez contra a vontade e ainda assim, é uma energia divina que está lhes empurrando para um novo nascimento, uma nova maneira de se expressarem. E isto pode ser doloroso.

Houve uma grande luz nos céus: a Estrela que havia sido predita. Ela foi causada pela conjunção de vários planetas. Astrólogos haviam visto isto de longe: aqueles que estavam estudando as antigas profecias e sabiam que isto seria um sinal do nascimento do messias nesta época. Eu enfatizo: “nesta época” pois, com o nascimento de uma nova era, há o nascimento de um messias, e esta não foi a primeira vez que eu, como o Cristo – não como Jeshua – mas eu como o Cristo – nasceu neste plano.

Cada vez as profecias falaram de vários sinais a serem vistos nos céus e isto foi verdade no meu nascimento também. Haviam sinais das estrelas, os planetas formando conjunções uns com outros que fizeram tal luz que foi vista por todos sobre o mundo conhecido naquela época.

Isto é porque aqueles conhecidos como os Magos viajaram de longe, pois eles tinham visto o movimento nos céus e eles sabiam que isto era o sinal do nascimento daquele que era para ser um grande líder. E assim eles viajaram.

A estrela que foi vista tinha significados em vários níveis. Ela era, como os astrólogos viram, uma conjunção de planetas refletindo a luz de volta para a Terra, refletindo a Luz que vocês são para esta Terra. Alguns disseram que era uma grande nave espacial que veio testemunhar o nascimento. E isto é verdade, também, pois havia muitos dos seus irmãos e irmãs se expressando em diferentes esferas, dimensões, que estavam aqui, pois eles sentiram a aceleração da energia que levaria a frente a demonstração sobre este plano naquela época. Eles também tinham seus historiadores, como os chamam, aqueles que estudam os escritos místicos. Eles também tinham sua sabedoria interna. E eles vieram para testemunhar isto naquilo que vocês chamariam de nave espacial, e eles foram vistos por aqueles que tinham olhos para ver, e pelos outros eles não foram vistos.

A luz da estrela simboliza a Luz não apenas do meu nascimento, mas a Luz que vocês são, a Luz que a humanidade nesta era estava desejosa de aceitar e reconhecer como sua mesma. Pois há aqueles de vocês que sempre estiveram na unidade na consciência, na unidade com a Luz que vocês são, e havia muitos que sentiram a energia que foi trazida quando do meu nascimento.

Não foi apenas meu nascimento que foi importante. Foi a chegada conjunta da consciência, da prontidão, do desejo de aceitar a Luz, sua herança divina de ser a Criança do Pai Celeste. Houve a prontidão neste plano, uma expectativa – como há agora, neste dia e tempo. Não é uma expectativa neste dia e hora do nascimento de um messias como um indivíduo, vindo para ser o salvador do mundo que irá mudar tudo no mundo – embora haja ainda aqueles que procuram por outros para salvá-los – mas há uma expectativa crescente de consciência de Quem vocês são uma aceleração das ocorrências que estão trazendo bem na frente da face de todos que estão desejosos de olhar para isto e dizer que deve haver mais para viver. “Deve haver mais da vida do que apenas aquilo que este corpo me fala, o que estes olhos me mostram e o que os ouvidos me dizem. Há um anseio no meu coração de ir para Casa.” E isto é sentido por muitos dos seus irmãos e irmãs. Há um nascimento acontecendo sobre este plano, novamente.

Os três magos, como foram chamados, eram místicos, estudiosos, astrólogos – aqueles que estudavam os corpos celestes, e sabiam do simbolismo não apenas do que estava acontecendo na configuração dos corpos celestes, mas sabiam o que isto significava de acordo com as profecias.

Houve três que vieram inicialmente. Estes três foram os que estiveram com Herodes e lhe perguntaram onde o novo rei iria nascer, pois eles tinham visto os sinais nos céus. Isto foi uma novidade para ele, e Herodes quis muito saber onde este rei iria nascer, pois ele não queria uma ameaça para sua soberania. E assim ele lhes disse que ele não sabia, mas quando eles descobrissem que eles viessem e informassem, pois ele queria ir e adorar o novo rei. Ele não queria ir adorar, mas ele queria saber o paradeiro deste novo rei.

Aqueles três foram conduzidos para Belém pelos sinais, a estrela, a conjunção de planetas nos céus.

Quando eles chegaram à Belém, eles não vieram me ver imediatamente. Passou algum tempo. Maria e João permaneceram na caverna atrás da pousada por quarenta dias após meu nascimento. Isto foi para permitir à Maria recuperar suas forças. Isto também deu tempo para todos se dispersarem e voltarem às suas casas, pois cada um tinha que ser contado, e também pelas novas da estrela – pois todos tinham visto a estrela aquela noite e todos tinham interpretado-a da sua própria maneira, e todos sabiam que tinha um significado especial – para diminuir a atenção. Não se pensou ser vantajoso permitir a todos saberem que um bebê havia nascido naquela noite sob a estrela, pois muitos interpretariam isto com medo.

E assim Maria e João fizeram seu lar no estábulo por cerca de quarenta dias, e foi no final deste período que os três magos chegaram, junto com mais dois que tinham viajado de onde é agora conhecido como Pérsia e Índia, que também tinham visto os sinais no céu e sabiam que isto seria para cumprir a profecia a respeito do nascimento de um messias. Assim, os três magos – como registrado nas suas escrituras – foram na verdade cinco e eles vieram para me visitar. Eles queriam ver como Deus se pareceria – e desta forma, se aceitarem, tudo o que têm a fazer é olhar sua irmã ou seu irmão ou se olhar no espelho e vocês verão a face de Deus.

Eles vieram para contemplar o novo Rei dos Reis e ver o tipo de pais que haviam sido escolhidos como dignos para este nascimento. A princípio eles ficaram surpresos com o que viram. Pois José era de modos simples, de grande coração, mas parecia ser, para estes homens estudados, apenas um simples carpinteiro. E Maria parecia ser uma pequena mãe Hebréia, e ainda assim havia uma beleza, uma pureza, um amor que foi sentido na presença dela.

Então quando eles apareceram na entrada da caverna e José veio encontrá-los, primeiramente eles olharam, como o mundo olharia, as aparências. Eles foram conduzidos para dentro da caverna e Maria, sendo a anfitriã, serviu-os de doces e um pouco de vinho para beber, sendo hospitaleira. Enquanto ela também se servia de um cálice de vinho, juntou-se a eles na mesa. E os Magos, vindo de culturas diferentes, ficaram surpresos com isto. Pois nas suas culturas as mulheres não tinham igualdade. As mulheres iriam servir e permanecer no segundo plano. Mas Maria, sendo da comunidade Essênia, era tão igual quanto qualquer homem e eles logo descobriram que isto era verdade enquanto eles conversavam com José e Maria.

A princípio a conversa foi um tanto embaraçosa e tensa, pois os Magos não sabiam sobre o que poderiam conversar com eles que pareciam tão simples. Então José levou a conversa para o assunto da estrela que tinha aparecido nos céus na noite do meu nascimento e os Magos falaram dos sinais nos céus, e enquanto assim faziam, o intercâmbio ficou animado. E eles conversaram sobre numerologia, simbolismo místico, escritos antigos, espaçonaves e naves estelares.

E os Magos viram que eles não eram simples camponeses, mas verdadeiramente servos do Pai Celestial, versados nos escritos antigos.

Quando eles expressaram seu desejo de me ver, Maria os levou à manjedoura, o que os surpreendeu, por ter sido chamado de Rei dos Reis, eles não esperavam vê-lo deitado em uma manjedoura com uma cama de palha. Mas eu gostaria de compartilhar que era uma cama muito confortável. Não faltava nada. Havia muitos cobertores de lã. Havia a palha. Sim, havia as ovelhas, bois e cabras, e nós conversávamos, os animais e eu. Pois nós somos um. A força da Vida é una.

Enquanto eles se aproximavam da manjedoura com todas aquelas perguntas nas suas mentes, novamente vindas da perspectiva das aparências, o lugar do mundo, Maria me pegou do berço para mostrar-me a eles – e eles contemplaram a Luz que eles são...

Nesta época de seus feriados, celebrem com grande alegria. Dêem os presentes, como é seu costume, mas sempre saibam que o presente do coração, o amor que acompanha qualquer objeto físico que é dado, o amor é o verdadeiro presente. O objeto, como vocês têm visto, com o tempo irá se esfarelar até virar pó, mas o amor permanece eternamente.

Tenham simplicidade este ano nos seus feriados. Façam todas as atividades com simplicidade, pois verdadeiramente, amados, nos próximos cem anos será lembrado se vocês tiveram uma árvore de Natal de um ou dois metros?

Na verdade, não será. Mas o Amor dentro do coração é o que vive para sempre. Nutram a cada momento o Amor que vocês são. Vejam e contemplem a Luz que seus irmãos e irmãs são. Vejam a Luz ao redor deles enquanto contemplam sua expressão.

Nesta época de seus feriados, pausem por alguns momentos e os façam sagrados lembrando-se que vocês são os sagrados. Vocês são a Criança cujo nascimento está sendo celebrado. Não é meramente celebrar o nascimento de um Jeshua bem Joseph... a Estória de Natal é a sua estória. Neste ano celebrem seu próprio nascimento como o Cristo Criança que são.


Tradução: Liliana Bauermann – lilianab@sinos.net
O artigo acima é um trecho do livro A Estória de Natal: Recordação, dado a nós por Jeshua em 1994 e publicado pela Oakbridge University Press.

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