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PÁSCOA - A
SUA RESSURREIÇÃO
Mensagem de Jesus/Yeshua canalizada através de Judith Coates
Domingo - 12 de abril de 2009

Amado, você
sabe que a Páscoa é um dia para celebrar a ressurreição do meu corpo
da condição da morte aparente, mas eu lhes digo que celebra não
somente minha ressurreição, mas a sua também. Pode ser o seu dia de
ressurreição, na medida em que você permite que pensamentos
restritos do mundo, que a imagem restrita que você tem de si mesmo,
seja crucificada, morta e enterrada, e que você permita que a
Criança sagrada que você é, seja ressuscitada em Sua totalidade e
atinja uma qualidade de vida dinâmica.
Você é um grande raio de Luz ativando a forma conhecida como corpo.
Quando você escolhe a ressurreição, quando você escolhe ser
totalmente vivo, você permite que o Espírito que você é saia do
túmulo carregado de pensamentos do mundo, ativando até mesmo as
células do corpo em Luz, e partilhando com outros a Luz que você é e
que eles são.
Quando meu corpo foi retirado da cruz, eu o acompanhei como
consciência da Vida que eu sou. Vi quando me colocaram no túmulo
emprestado por José de Arimatéia, um amado amigo e discípulo, que
tinha muita riqueza e um túmulo reservado para ele mesmo. Quando
perceberam que seria necessário colocar meu corpo em algum lugar,
ele ofereceu o seu túmulo generosamente.
O corpo havia sido preparado para o enterro, perfumado e envolvido
num manto por minha mãe e as amadas mulheres que viajavam comigo da
Galiléia, mulheres que trabalharam rapidamente para preparar o
corpo, pois a lei Judaica ditava que fosse enterrado antes do
anoitecer.
Eu permiti que o corpo descansasse. O dia seguinte era o sabá, um
dia sagrado, um dia no qual Eu, como a consciência que Sou – pois
consciência não cessa de existir com a morte do corpo – passei em
comunhão com o Pai. Logo, surgiu em minha consciência a sabedoria
que era hora de revitalizar meu corpo e então, me concentrei no
poder de Vida que Eu sou.
Se você conhecesse a cura do corpo, concentraria a Luz da sua
presença, a sua atenção, na Força de Vida que você é, ou que o outro
é. Clame pela Vida com muita força, como eu fiz com meu irmão
Lázaro. Eu não disse para Lázaro, “Lázaro, levante-se se você
quiser.” Eu disse “Lázaro! Levante-se!” E ele se levantou. Eu fiz o
mesmo com meu princípio de força de Vida, e eu sabia que era
completo e sagrado
Naquele tempo, dois amigos se juntaram a mim, mestres, como vocês os
denominam: Moisés e Elias. Eles me ampararam, pois ninguém está
sozinho. Até mesmo no que você chama de experiência de vida, você
nunca está só.
Muitos de vocês passaram por uma experiência de morte nas relações,
circunstâncias, eventos que ocorreram em suas vidas. Você sentiu que
a experiência foi uma experiência de morte e se sentiu crucificado e
ressuscitado. E você não está sozinho. Você nunca está. Lembre-se
disso quando passar por qualquer experiência. Lembre-se que quando
clama “Jesus, esteja comigo. O que farei?” eu sempre respondo. Estou
instantaneamente contigo, pois não pode ser de outra maneira. Eu sou
como você. Você é como eu. Somos um.
Após a revitalização do corpo, tirei o manto de linho; dei-me conta
que precisava de roupas que fossem aceitáveis do lado de fora do
túmulo. Um pequeno detalhe. O pensamento surgiu na mente, e me vi
vestido como eu queria estar. Instantaneamente, estava vestido. Você
se veste. Talvez você não percebesse tão instantaneamente, mas você
se veste pelo mesmo processo – você apenas acredita que isso requer
uma visita à loja de departamento.
Depois, com o fim do dia, Moisés e Elias se afastaram de minha
consciência e eu estava sozinho na tumba, mas ao mesmo tempo, não.
Quando me virei para a rocha que fechava a entrada, sabia que pelo
mesmo poder de visualização que trouxera as roupas, poderia movê-la.
Então visualizei poder vindo de minha mão, um grande poder emanando
de meu ser, que moveria a rocha. A força de minha energia, não mais
diluída pela crença na limitação da materialidade, fluiu
naturalmente. A terra tremeu e a pedra rolou.
Logo, ouvi três mulheres se aproximando. Elas tinham vindo perfumar
o meu corpo novamente, e na medida em que se aproximavam, elas se
lembraram que havia uma rocha que fechava a túmulo e se perguntaram,
“Quem vai retirar a pedra?” Naquele tempo, muitos túmulos ficavam no
que vocês chamam de cavernas, um lugar vazio dentro da rocha, e
frequentemente, não ficavam firmemente fechadas. As cavernas eram
suficientemente grandes para guardar muitos corpos, pois apenas
algumas pessoas tinham dinheiro para possuir uma caverna para um
único enterro.
Como frequentemente poderia haver muitos corpos enterrados em uma
caverna, elas não ficavam permanentemente fechadas, porque outros
corpos poderiam ser sepultados lá de tempo em tempo. Porém, no meu
caso, os sacerdotes principais e os fariseus não queriam dar
oportunidade para que meus seguidores levassem o corpo e depois
alegassem que eu tinha ressuscitado miraculosamente de acordo com as
profecias, então eles suplicaram as autoridades romanas para fechar
a tumba e colocar guardas do lado de fora para assegurar que ela
ficasse intocada.
Quando a rocha se moveu e a terra tremeu, os guardas “pareciam
homens mortos.” Em outras palavras, eles permitiram suas
consciências ir para outro lugar – você diria que eles haviam
desmaiado (considerem essas palavras) – com alguma motivação de
medo, mas principalmente por causa da bebida forte que eles estavam
tomando naquela noite.
Maria Madalena, Salomé e Maria, mulher de Zebedeu e mãe de Tiago e
João, encontraram a rocha fora do lugar. Elas olharam e viram que a
tumba estava vazia.
“Para onde levaram nosso Senhor?” elas se perguntaram, pois acharam
que meu corpo havia sido levado. Elas viram um jovem –
variavelmente, ele tem sido descrito como um anjo – sentado do lado
direito do sepulcro, vestido de branco. Eu falei, “Por que procuram
os vivos entre os mortos? Vocês procuram Jesus de Nazaré, que foi
crucificado. Ele não está aqui; ele ressuscitou. Vão e digam aos
discípulos.” Duas delas, Salomé e a outra Maria, foram ao encontro
de Pedro e João para contar o que havia acontecido, mas Maria
Madalena permaneceu no sepulcro.
Então, ela chorou, sem entender. Vendo sua tristeza, eu lhe disse
“Maria,” e ela me reconheceu. Eu disse a ela que partisse e dissesse
aos discípulos que eu não estava mais no túmulo, mas que eu havia
ressuscitado como havia dito e que eles me encontrassem naquela
noite, pois eu me reuniria a eles. Ela partiu e encontrou os
discípulos e os contou tudo e eles se regozijaram.
Dois de meus irmãos, Cleofas e Philos, haviam ido de Betânia a Emaús
para protestar contra minha crucificação, pois Philos era Romano e
conhecia a lei romana. Ele estava irado porque eu havia sido
condenado pelo que ele chamava de uma fraude de julgamento. Estava
ultrajado que isso havia acontecido e fazia uma viagem longa e
difícil para protestar.
Em minha nova liberdade, eu gostava de caminhar. Meu corpo parecia
mais leve do que antes e eu me sentia vivo, muito vivo, aproveitando
pequenos prazeres. Quando encontrei dois amigos andando para Emaús,
me juntei a eles e perguntei sobre o que estavam falando. Eles me
olharam estranho e disseram, “Tu não sabes o que aconteceu estes
dias, de como o profeta, Jesus de Nazaré, foi crucificado?
E eles continuaram dizendo que duas mulheres haviam retornado do
sepulcro onde ele estava e haviam dito que ela estava vazia. Eu os
lembrei das Escrituras e das profecias, e nós continuamos
conversando enquanto caminhávamos. Quando chegamos a Emaús, eles me
convidaram para jantar, pois não havíamos terminado a conversa.
Enquanto eu partia o pão e o abençoava, eles reconheceram quem havia
caminhado com eles na estrada. Então, eu permiti que as moléculas da
materialidade se expandissem ao ponto de ficarem invisíveis e sumi.
Eles voltaram a Betânia imediatamente para contar aos discípulos.
Naquela noite, meus amigos e os discípulos se encontraram num cômodo
do segundo andar da casa de Zebedeu. E enquanto faziam uma refeição
e recontavam todos os eventos que havia acontecido, eu apareci.
Instantaneamente. Eu estava imediatamente no meio deles e eles se
alegraram e se maravilharam. E enquanto partilhávamos outro banquete
no andar de cima, eu mostrei para vocês minhas mãos e meus pés.
Você pode estar se perguntando, se eu havia curado meu corpo, por
que as feridas ainda estavam visíveis? Elas não precisavam estar e
não estavam lá no caminho para Emaús. Elas estavam lá para que vocês
vissem que, sim, aquele diante de vocês era o mesmo Jesus que vocês
haviam conhecido, o mesmo que havia sido crucificado na cruz e, sim,
aqui estavam os sinais para provar.
O dia conhecido como Páscoa, o dia da ressurreição, é o seu dia.
Você já se enfraqueceu no túmulo por tempo suficiente. Você já ouviu
a voz do mundo que fala sobre sua limitação, perda, tristeza. Eu
venho hoje para partilhar contigo, se você aceitar essa mensagem,
que não há perda. Não há morte. A forma pode mudar, mas só há Vida
eterna, e você é Ela.
A Páscoa é o seu dia de ressurreição, pois na Páscoa, e na verdade
todos os dias, Cristo, o Senhor, ressuscita. E quem é Cristo? Você,
como a Luz que você é. Celebrem minha ressurreição. Celebrem a sua
ressurreição. Mantenham os corações leves, pois o túmulo do mundo
não pode mais te segurar.
Assim seja.
Tradução:
Tatiana dos Santos
Campelo <tatinhavr@yahoo.com.br>
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