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A PARÁBOLA DA VIÚVA
Uma mensagem de Jesus/Yeshua, canalizada por Judith Coates
17 de Julho de 2009

Amados,
vocês gostariam de ouvir uma história? Está bem, nós teremos o que
foi chamado de parábola; em outras palavras, uma história.
Em sua linguagem, há muito, muito tempo, havia uma jovem donzela.
Ela era muito graciosa, de boa aparência, atraente, e de boa
conduta, feliz, de modo que em sua aldeia ela tinha muitos
pretendentes, jovens que estavam interessados em passar com ela o
resto da sua existência.
Seu pai examinou os vários jovens que estavam interessados em casar
com esta jovem donzela e ele escolheu para ela um que veio de uma
família que tinha muitas moedas de ouro. E assim a jovem donzela se
casou com este jovem, e, juntos, eles se amaram cada vez mais. Ela
gerou com o tempo alguns filhos: primeiro, um menino, e eles se
alegraram com o menino, e quando ele começou a andar, veio outro
filho na família, uma menininha que se assemelhava muito à jovem
donzela quando ela era uma garotinha.
Quando esta começou a andar e o menino ficou um pouco mais velho,
veio outra criança na família, outro menino, um irmão mais novo, e
eles se rejubilaram com o irmão mais novo e esta era uma família
muito feliz.
E com o passar do tempo, outra criança nasceu, outra garotinha, de
modo que a jovem donzela, após ela ter se tornado mulher e mãe, teve
dois meninos e duas meninas, e ela se alegrava com os pequenos. Ela
se rejubilava com o que eles estavam aprendendo e com o que eles
compartilhariam com ela, como eles correriam e brincariam no sol,
como eles correriam e brincariam na chuva, como eles cuidariam do
gado e das ovelhas.
Com o decorrer do tempo, como ocorre no mundo, as notícias chegaram
a sua aldeia de que havia uma guerra acontecendo na região vizinha,
e o filho mais velho escolheu partir com alguns jovens para lutar
pelo que ele percebia como certo e para proteger a sua aldeia.
Sua mãe não estava feliz ao vê-lo partir, mas era a sua escolha, e
assim ela lhe deu a sua bênção, assim como o seu pai, e o jovem
partiu e deixou a família.
A primeira filha cresceu e se tornou uma jovem donzela, novamente
muito atraente e bonita, assemelhando-se a sua mãe quando era jovem,
e ela teve pretendentes, jovens da aldeia que estavam interessados
nela. Assim com o tempo ela se casou com um deles e se mudou para
uma região não muito distante, onde eles construíram o seu próprio
lar. E com o decorrer do tempo, a mãe se tornou avó com grande
alegria.
Notícias chegaram de longe, que o filho mais velho morrera em uma
batalha e não estaria retornando, e a mãe sentiu muita tristeza,
porque o seu primogênito mantinha um espaço nos recessos do seu
coração e ela lamentou por ele não mais voltar para casa.
Mas ela teve os netos, e o outro filho mais jovem casou e ficou na
aldeia vizinha, e com o decorrer do tempo havia netos lá. E o tempo
passou e a filha mais jovem também se casou e teve filhos, assim
havia alguns netos ao redor dela, e ela estava muito ocupada com
eles.
E nesta aldeia surgiu uma epidemia, uma doença, e a filha mais velha
e alguns netos morreram em decorrência desta epidemia. Assim havia
uma tristeza e um sentimento de perda novamente pelos que ela tinha
amado e segurara em seus braços. Ela não podia mais fazer isto com o
corpo, mas em seu coração ela ainda sentia o amor.
O tempo passou e o amado marido fez a transição e liberou o seu
corpo, e ela se tornou uma viúva, uma viúva com dois dos seus filhos
e com alguns dos netos ainda em sua vida. Então chegaram os bárbaros
que devastaram a terra. Seus dois filhos e todos os netos foram
assassinados diante dos seus olhos.
Ela, como uma viúva e muito idosa neste ponto, foi poupada, ignorada
de fato. Os bárbaros nem mesmo a viram e nem se importaram. Ela era
muito velha para eles se importarem, assim ela foi deixada em um
canto do lugar de moradia, sozinha. Ela começou a sentir: "Qual é a
finalidade de uma vida? Onde estavam todos os amigos, os vizinhos,
os filhos, os netos, o marido? Onde estavam até o gado e as
ovelhas?". Pois eles foram levados pelos bárbaros que invadiram a
aldeia.
Tudo ao redor tinha sido queimado, e ela observava a terra
chamuscada com tristeza em seu coração, porque tudo que ela tinha
amado, até a grama que ela havia podado, aparentemente tudo tinha
sido destruído e tirado dela.
Ela passou algum tempo, balançando-se de trás para a frente, e com
grande tristeza, perguntando-se: "Por que? Por que o amor, quando
isto será tirado? Por que viver? Por que eu ainda estou aqui?" Ela
envolveu os seus braços em volta dela mesma, e balançou para trás e
para a frente, para trás e para frente, e para trás e para a frente.
No ritmo do balanço, ela se viu como a pequena criança que ela tinha
sido nos braços de sua mãe quando ela era embalada como um bebê, e
ela sentiu o amor que ela conhecera então. E no embalo, ela sentiu o
balanço que ela tinha feito com os seus próprios filhinhos, quando
eram pequenos, e ela sentiu o amor que ela tinha compartilhado com
eles e como ela tinha se rejubilado com eles. E ela sentiu,
novamente, o amor de cada filho enquanto era um bebê em seus braços.
Ela se lembrou quando eles começaram a crescer um pouco mais, e ela
se recordou do amor que eles compartilharam como uma família. E na
vibração do balanço, na vibração da recordação do amor e sentindo-se
envolvida por este amor, envolvida fisicamente neste amor, ela
compreendeu que não era a perda que era importante. Era o amor que
tinha sido compartilhado que tornava a vida valiosa.
E ela compreendeu que nenhum bárbaro, nenhum estranho, ninguém
poderia tirar este amor dela. O amor que ela sentira, seria sempre
dela, estaria sempre com ela e não poderia ser tirado dela. Este
amor era o que seria sempre o valor de uma vida. E com esta
compreensão, ela deu o seu último suspiro e se uniu aos seus amados.
Isto é conhecido como a parábola da viúva, a compreensão de que tudo
o que importa na vida e tudo o que torna válida a vida é o amor, e
este amor não pode nunca ser tirado de vocês. Tudo o mais pode ser
tirado. Tudo o mais é temporário, mas o amor que vocês sentem é seu,
sempre, e é isto que torna a vida valorosa.
Agora, amados, quando o mundo lhes apresentar as suas
excentricidades, quando ele lhes falar da vulnerabilidade e que
vocês tinham mais é que se defender, lembrem-se do amor que vocês
compartilharam com os amigos, com a família, com aqueles de mente
afim. Considerem-se abençoados por cada momento de amor, pois
verdadeiramente é onde o seu tesouro está.
Lembrem-se da parábola da viúva. Lembrem-se de sua compreensão
quando ela deu o seu último suspiro e foi feliz para junto dos seus
amados, pois verdadeiramente, esta será a sua história também. Para
todos e para cada um de vocês: a sua história tem um final feliz,
pois nos últimos momentos o que vocês se lembrarão é do amor dos
amados, da família, dos amigos, dos zeladores, seja quem for que
estiver com vocês, tanto com o corpo ou definitivamente com o
espírito.
E a próxima coisa que vocês experienciarão será a luz, a luz da
compreensão que: "Eu sou e sempre serei." Então quando o mundo lhes
apresentar as suas excentricidades, tomem uma respiração profunda,
pensem em um período em que conheceram o amor. Pensem em uma pessoa,
um animal amado, uma experiência quando vocês se perceberam como
inatacáveis por todos os problemas do mundo. Pensem em uma época
quando se percebiam como poderosos, livres dos desafios do mundo, e
respirem o amor.
Então avancem no mundo, levando a sua paz ao mundo. Vocês não podem
absorver do mundo a sua paz, isto perturba a sua paz. Mas vocês
podem levar a sua paz ao mundo, e isto pode ajudar outros a
restaurar neles mesmos o que aparentemente foi perdido.
Lembrem-se do amor, como eu os tenho amado.
Assim seja.
- Jeshua ben Joseph (Jesus)
Tradução: Regina Drumond -
reginamadrumond@yahoo.com.br
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