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TRABALHADORES DA LUZ III
Série Trabalhadores da Luz
Jeshua canalizado por Pamela Kribbe
A
ENCARNAÇÃO DOS TRABALHADORES DA LUZ NA TERRA
Quando vocês encarnaram na Terra, vocês tinham acabado de começar a
transição da consciência baseada no ego para a consciência baseada
no coração. Nós resumimos esta transição em quatro passos. Vocês
deram o primeiro passo quando se conscientizaram do seu desejo por
“algo mais”, algo diferente da luta pelo poder que antes preenchia
suas vidas.
Essa luta supriu as suas vidas com propósito e significado por um
período considerável de tempo. A fascinação pelo poder levou-os a
usar o homem como um marionete em suas batalhas galácticas. Todos os
impérios galácticos fizeram parte disto. Mas quando as “energias
guerreiras” foram transportadas para a Terra, com o homem como seu
campo de ação, vocês voltaram-se mais para a posição de observadores
e deixaram de participar diretamente das batalhas. Vocês observavam
o que acontecia na Terra. Viram o ser humano desenvolver-se para um
estado de ser que vocês tinham alcançado há muito tempo atrás. Vocês
tinham se tornado guerreiros sofisticados, com métodos refinados de
manipulação psíquica e de operações militares. O homem também
chegaria a isso, com seus implantes genéticos nele colocados.
Esses implantes genéticos provocaram um elevado nível de
desenvolvimento mental no ser humano. As funções próprias do
instinto natural e do sentimento foram mais ou menos suprimidas em
favor das funções do pensamento e do raciocínio.
Mencionamos que as influências galácticas provocaram um elevado
nível de medo no ser humano em desenvolvimento. Na realidade, este
elemento de medo esteve intimamente ligado à ênfase exagerada no
pensar. Numa situação equilibrada, o medo é superado ou posto na
perspectiva correta por suas habilidades intuitivas naturais e por
sua capacidade de sentir o que é certo ou apropriado fazer.
Entretanto, quando a faculdade do pensamento toma a frente, o medo
tende a ser reforçado, já que o pensamento se baseia num processo
mecânico lógico que não permite a participação da intuição ou do
sentimento. Quando a faculdade mental é alimentada por emoções de
medo, ela tende a se descontrolar e produzir idéias ilusórias,
idéias relacionadas a controlar tudo e todos. Os regimes ditatoriais
são um exemplo desta faculdade mental descontrolada.
A resposta ao medo nunca é pensar mais. É pensar menos e confiar no
fluxo da vida. É retornar ao estado de graça que é seu direito de
nascimento. É liberar ao invés de se agarrar.
Quando o estágio do domínio do ego acabou para as almas dos
Trabalhadores da Luz, eles se abriram para um novo modo de ser.
Vocês intuitivamente buscaram a energia do coração. Vocês estavam
realmente procurando uma espécie de criatividade que transcendesse o
mero jogo do poder. Sentiam que a luta pelo poder era destrutiva e
que não podia criar nada novo, já que matava e assimilava tudo o que
fosse “outro”.
Ao tentarem controlar e dominar a vida, tanto dentro quanto fora de
vocês, na verdade vocês tentam fazer com que a realidade seja
estática e previsível. Em última análise, o poder é incrivelmente
maçante.
Quando vocês se conscientizaram disso, perceberam que seu verdadeiro
desejo não era ter poder, mas ser verdadeiramente criativos. Ser
verdadeiramente criativo é estar em contato com a sua própria
divindade.
Como vocês são seres divinos, com o que quer que vocês façam ou
deixem de fazer vocês, estão sempre criando algum tipo de realidade.
A criatividade é sua própria natureza. Na fase do ego, vocês
exploraram a possibilidade de negar sua verdadeira natureza. Por
certo, isto é um ato criativo, em algum nível, de um modo
distorcido. Entretanto, ser verdadeiramente criativo é criar de
acordo com a vida, não de acordo com a morte.
Quando vocês chegaram a esta compreensão, a lembrança do “lar”
despertou. A vaga lembrança de um estado de pura e ditosa unidade
entrou em sua consciência novamente e vocês souberam que, de algum
modo, esta era a chave para sua felicidade. Mas vocês se sentiram
desamparados e ignorantes, já que não tinham idéia de como chegar a
isso. Sabiam que o ego não tinha a resposta, mas ainda não haviam
realmente entrado no reino da consciência baseada no coração.
Ao mesmo tempo, surgiu dentro de vocês um sentimento crescente de
remorso e culpa pelo que tinham feito aos seres humanos da Terra.
Especialmente na Terra, havia esplêndidas oportunidades para que a
consciência se expressasse livremente de muitas formas diferentes. A
Terra era destinada a ser um unificador de energias diferentes, um
crisol no qual energias diferentes e inclusive opostas pudessem
alcançar um modo de coexistir em harmonia. O campo energético da
Terra foi criado para alojar um conjunto muito heterogêneo de
energias.
A diferença entre viver na Terra e viver em outros lugares no
“universo” – seja nos níveis físico ou astral – é a enorme variedade
de energias presentes na Terra. Além disso, esta variedade não está
presente apenas como uma vasta multiplicidade de formas de vida ou
espécies – na verdade, ela está presente dentro de um único ser, o
ser humano. O ser humano é capaz de conter um espectro de energias
mais amplo do que qualquer outro ser é capaz. Vocês têm dentro de si
a energia do assassino e a do santo, a energia da criança, do adulto
e do ancião, a energia masculina e a feminina, a energia ativa e a
passiva, a racional e a emocional, a energia da água, do ar, do fogo
e da terra, etc.. Isto pode parecer banal ou simplesmente natural
para vocês, como seres humanos, mas para qualquer outro ser no
universo, é uma grande façanha. O simples fato de ser um humano é
uma grande façanha, mesmo sem ter feito nada em especial.
Mas a qualidade mais específica do homem é a habilidade de fundir
energias que antes pareciam incompatíveis. O homem foi projetado,
não só para abrigar todas estas diferentes energias, mas também para
ser um mediador, um construtor de pontes entre elas.
A razão de Deus, o Espírito ou Tudo o Que É, ter criado o conceito
de ser humano, foi que o universo estava enfermo, num estado de
estagnação. Ao explorar a vida “fora da unidade”, a consciência
tendia a experimentar diferentes formas de vida, em diferentes
planetas e lugares no universo. Quando uma alma tinha experimentado
tudo o que havia para experimentar numa determinada forma de vida,
ela ia embora – no sentido de não encarnar mais ali – e seguia
adiante, para encarnar em outras formas de vida que respondessem às
suas necessidades particulares. Não havia necessidade de transformar
energia, enquanto se vivia em uma determinada forma de vida. Quando
se desejava uma mudança, trocava-se o corpo. Não porque as almas
fossem preguiçosas ou frívolas, mas porque a maioria dos corpos –
variando em densidade do físico ao astral – ofereciam possibilidades
limitadas de experiência e, portanto, oportunidades limitadas para
se crescer ou se transformar enquanto se estava no corpo. O corpo
não podia sustentar tantas energias diferentes. Por exemplo, se você
vivesse num planeta de água, onde encarnasse como um ser aquático,
isto lhe capacitaria a experimentar a natureza da água de todos os
modos possíveis. A “sensação” de ser líquido, não rígido, fluido,
móvel é, na verdade, maravilhosa. Mas quando você quisesse
experimentar ser fixo e imóvel, você tinha que deixar esse corpo e
ir viver dentro de uma montanha por um tempo. Inclusive, se você
vivesse como um ser galáctico em busca de poder, você não poderia
realmente mudar a sua consciência dentro daquele corpo.
A conseqüência destas possibilidades limitadas ou especializadas de
experiência dentro de um determinado corpo foi que o mundo de formas
de vida criadas ficou emperrado. Ele não podia crescer ou
expandir-se, e ficou como que preso em estagnação.
O ser humano foi projetado para abarcar uma imensa variedade de
energias. Ele não foi feito para se especializar. Na verdade, a
divisão entre os sexos trouxe consigo um pouco de especialização,
mas as energias masculina e feminina já estavam tão segregadas e
desequilibradas naquela época, que foi muito complicado mantê-las em
doses iguais dentro de um corpo. Se elas tivessem sido colocadas
dentro de um ser, com igual intensidade e nos seus estados
desequilibrados, vocês teriam sucumbido.
O poder único do ser humano é o de sustentar uma ampla variedade de
energias e levá-las a um estado de equilíbrio criativo (não
estático). Na verdade, este poder é igual à habilidade de
transformar escuridão em luz, isto é, o poder da alquimia
espiritual. Aquilo que leva as energias antes opostas a um estado de
harmonia dinâmica é a energia crística, a energia que mantém a
unidade a despeito da dualidade. Esta é a mesma energia que
transforma a escuridão, aceitando-a e, deste modo, permitindo que o
medo se transforme em alegria. A energia crística é a “terceira
energia”, a que une através da aceitação. Sua força alquímica está
na sua qualidade de ser totalmente abrangente, totalmente acolhedora
e corajosa.
Vocês, como seres humanos, são os únicos seres que têm esta
habilidade para a alquimia espiritual. Nem as plantas, nem os
animais, nem os anjos, nem os “senhores da escuridão” têm este
poder. Todas as almas podem experimentar como é ser luz, como é ser
escuridão, como é ser todos os diferentes seres que vivem no
universo, mas não podem experimentar como é transformar escuridão em
luz, enquanto permanecem em sua forma de vida presente. Elas não
podem imaginar como é mudar em níveis internos, de tal forma que se
crie uma realidade diferente (física ou espiritual) para si mesmo
enquanto se segue adiante.
As almas, que estão encarnadas em outras formas de vida diferentes
da humana, também “criam sua realidade” e têm livre-arbítrio, mas
têm menos possibilidades de abranger estados de consciência tão
diferentes e inclusive opostos, enquanto permanecem no mesmo corpo,
na mesma forma (humana). Vocês, como humanos, são construtores de
pontes – ou alquimistas espirituais – e isto é o que os torna únicos
– a Terra e o ser humano.
Agora voltaremos à nossa história sobre as almas dos Trabalhadores
da Luz que se sentiram angustiadas e arrependidas por causa de sua
interferência na vida dos seres humanos. Elas perceberam que estava
se estabelecendo, sobre a Terra, um jogo totalmente novo, um jogo
cheio de promessas, que elas fizeram o máximo para sufocar em seu
próprio benefício. E sentiram dor por causa disso. Em algum nível,
elas também perceberam que haviam bloqueado seu próprio caminho
espiritual para a luz e para a verdadeira alegria, por causa de seus
atos de egoísmo. Inclusive, quando elas despertaram do seu sono de
ego, viram que a Terra era um lugar lindo, um planeta verde,
abundante de vida.
Muitos de vocês, Trabalhadores da Luz, sentem-se conectados com a
cultura ou o território da Lemúria, ou Mu, como nós preferimos
chamá-lo. Mu é na verdade um “paraíso submerso”. Pertenceu a uma era
que não pode realmente ser localizada na sua linha de tempo atual.
Pertenceu a uma dimensão ou linha de tempo diferente. A Terra ainda
não tinha perdido sua inocência. Naquela dimensão, vocês fizeram
parte dos tempos paradisíacos sobre a Terra, como seres angélicos
que acalentavam e cuidavam da vida. Como exporemos mais adiante,
vocês são seres multidimensionais, habitando diferentes planos de
realidade ao mesmo tempo. A idéia de tempo não é tão fixa e linear
como vocês pensam. Quando vocês expressaram o seu lado escuro como
guerreiros galácticos, vocês também – em outra linha de tempo –
expressaram um aspecto luminoso e puro de si mesmos, em Mu, onde
prepararam o planeta para a chegada das almas terrestres.
Contribuíram para o florescimento do planeta verde e, em algum
nível, vocês sabiam disto quando saíram de seu estágio “guerreiro”
de consciência. Sabiam que estiveram destruindo aquilo que tinham
ajudado a criar.
Quando se deram conta da promessa e da beleza da Terra, sentiram a
urgência interior de descer até lá e reparar o que havia sido
danificado. Vocês encarnaram em corpos humanos com a intenção de
trazer luz e criar valores baseados no coração, em um meio ambiente
que estava essencialmente dominado por valores egoístas. Queremos
nos estender um pouco nesta questão de trazer luz, pois há algo aí
que freqüentemente lhes causa confusão e mal-entendidos.
Quando vocês, Trabalhadores da Luz, encarnaram na Terra, na
realidade começaram um processo de transformação interior, no qual
vocês completariam sua transição da consciência baseada no ego para
a consciência baseada no coração. Vocês estavam no caminho de
liberar completamente a consciência baseada no ego, e a vida na
Terra lhes proporcionou a oportunidade de lidar com o que ainda
restava da energia baseada no ego dentro de vocês. As energias que
vocês desejavam limpar seriam encontradas nos próprios seres que
vocês tinham manipulado e em quem agora habitariam: dentro do ser
humano, dentro de vocês mesmos.
O motivo mais profundo para a sua vinda à Terra era chegar a um
acordo com a sua escuridão interna, e vocês concordaram em se
encontrar com esta escuridão dentro de vocês mesmos como seres
humanos. Embora freqüentemente pensem que estão aqui para ajudar os
outros ou para ajudar a mãe Terra, a razão mais fundamental de
estarem aqui é curar a si mesmos. Este é o seu verdadeiro trabalho
com a luz. Tudo o mais é secundário.
No nível mais profundo, suas almas desejavam responsabilizar-se pela
escuridão que tinham difundido. Entretanto, responsabilizar-se por
seu lado escuro é principalmente uma aventura solitária. Não envolve
outros que vocês devem ajudar ou curar. Envolve apenas vocês mesmos.
Vocês ajudarão outros durante o processo, mas isto é um efeito
secundário. É importante perceber a ordem correta das coisas aqui,
uma vez que – como vocês sabem – vocês têm a tendência de serem
muito diligentes em ajudar os outros. Este entusiasmo para ajudar os
outros muitas vezes torna-se uma armadilha, pois suas energias ficam
enredadas com a outra pessoa e, muito freqüentemente, depois vocês
se sentem esgotados e desiludidos. Por favor, lembrem-se que dar
mais do que se recebe não é nobre nem baseado no coração, é
simplesmente um engano. O engano é acreditar que, em parte, vocês
são responsáveis pela situação ou estado mental de alguma outra
pessoa. Isto não é verdade. Cada um é responsável por sua própria
felicidade ou desgraça. E isto, na verdade, é uma bênção, pois
proporciona a cada um o poder de criar e, deste modo, modificar sua
própria realidade.
Vocês não estão aqui para “consertar” as outras pessoas ou a mãe
Terra. Estão aqui para curar as feridas profundas dentro do seu
próprio ser. Por favor, atendam a esta tarefa e tudo o mais se
encaixará em seu devido lugar sem nenhum esforço da sua parte.
Quando chegaram à Terra e encarnaram em corpos humanos, vocês
tiveram a tendência a combater as energias que desejavam superar.
Nesse estágio, vocês estavam numa situação paradoxal. Por um lado,
sabiam que queriam “algo mais” além do poder e odiavam a si mesmos
pelo que tinham feito de errado anteriormente. Mas não estavam
livres daquilo que odiavam em si mesmos. Vocês ainda não estavam
livres do domínio do ego. Quando chegaram à Terra, vocês tiveram a
tendência de se aborrecer com a escuridão, de se zangar por causa
dela, e a sua reação foi combatê-la. O paradoxo é que vocês queriam
combater as energias egoístas através da luta, a própria energia que
vocês desejavam abandonar.
Até então vocês não estavam conscientes das verdadeiras implicações
da consciência baseada no coração. Quando vocês observam a partir do
coração, não existe batalha entre o Bem e o Mal. A realidade do
coração transcende ambos. O coração não se opõe à escuridão. A
consciência baseada no coração está fundamentada na aceitação de
tudo, de todas as coisas que existem. É um tipo de consciência que
libera a idéia de que a luta resolve qualquer coisa.
Embora ansiassem por um modo pacífico, não combativo, de lidar com a
realidade, vocês não tinham a experiência de realmente viver de
acordo com este ideal. Vocês se encontravam numa “zona
intermediária”, um terra de ninguém, antes de entrarem em um novo
reino de consciência.
Então, começaram a cometer todo tipo de “enganos”, no sentido de
retornarem a modos de ser que vocês queriam abandonar. Ficavam
ansiosos para mudar ou converter qualquer pessoa ou grupo que
apresentasse um comportamento próprio do ego ou que adotasse valores
baseados no ego. Entretanto, eles reagiam agressivamente a vocês,
muitas vezes sem sequer entender o que vocês estavam tentando lhes
transmitir. Os Trabalhadores da Luz foram perseguidos por séculos,
como bruxos, pagãos ou agitadores (políticos). Pareciam dirigidos
por ideais para os quais o mundo não estava preparado. Pareciam
diferentes e não se enquadravam. Eles realmente encontraram muita
resistência.
O que aconteceu aqui foi que vocês mudaram para o papel de vítima,
depois de terem desempenhado o papel de agressores por bastante
tempo nos reinos galácticos. Sua “ira espiritual” evocou reações
agressivas no seu ambiente, e vocês tornaram-se as vítimas,
experimentando humilhação, profunda dor e desautorização. O trauma
de ser rejeitado e/ou expulso repetidas vezes, em várias vidas,
deixou cicatrizes em suas almas. Acabaram sentindo-se desautorizados
e indesejados. Muitos de vocês, nesta vida, sentem-se cansados e com
saudades de um mundo mais amoroso e significativo.
É muito importante que vocês percebam que o papel de vítima é apenas
isso: um papel que vocês desempenham. É uma interpretação possível
dos fatos, mas é uma interpretação limitada e distorcida. Vocês nem
são vítimas nem algozes. Vocês são a consciência da alma que criou
papéis para vocês mesmos exercerem por um tempo. Não são realmente
as vítimas de um mundo de mentalidade materialista e egoísta.
De fato, os encontros que vocês tiveram com energias agressivas, não
cooperativas, em muitas de suas vidas, simplesmente refletiram seus
próprios laços com a consciência baseada no ego, sua própria
dependência dela. Se procurarem resultados através da luta,
receberão de volta a energia da luta. Isto é/ foi a sua própria
energia retornando a vocês! E esse é o – único – significado do
carma.
A tendência para combater o “mal” baseia-se na crença de que o mal
está fora de vocês e que deve ser banido da realidade. O convite
espiritual para vocês, Trabalhadores da Luz, durante todas as suas
encarnações, tem sido sempre reconhecer e aceitar seu próprio lado
escuro e compreender seu papel e propósito.
O convite mais profundo é para perdoar a si mesmos e redescobrir a
sua inocência. Vocês são inocentes e sempre foram. Podem realmente
entender isto? Se entenderem, não vão mais querer mudar o mundo nem
lutar contra a injustiça. Vocês vão querer brincar, se divertir e
aproveitar cada momento de suas vidas e simplesmente ser quem vocês
são e compartilhar isso com outros.
Quando vocês, Trabalhadores da Luz, liberarem a idéia de que têm que
lutar, por alguma coisa ou por alguém, não serão mais hostilizados
pelo “mundo externo”, pela sociedade ou pelas pessoas em geral, por
serem diferentes. Vocês não vão querer mudar nada e, portanto, não
encontrarão resistência. Saberão que são bem-vindos, que sua
contribuição para esta realidade é valiosa e que são valorizados
pelos outros.
Quando tiverem liberado completamente a consciência baseada no ego,
saberão que estão isentos de perseguição ou ameaça externa. Terão
ido além dos papéis de vítima e perseguidor; sua jornada terá
descrito um círculo completo. Vocês terão liberado suas cargas
cármicas e estarão totalmente livres para criar tudo o que quiserem.
Vocês estão a ponto de dar à luz uma nova consciência, um tipo de
consciência que liberou totalmente a necessidade de controlar ou
possuir algo. Ela é livre de medo. É a consciência Crística. Quando
Jesus viveu na Terra, ele quis lhes dizer que a espiritualidade não
é uma questão de guerra entre luz e escuridão. É uma questão de
encontrar um nível de percepção que vá além do bem e do mal, um
lugar de onde vocês possam compreender e aceitar todas as coisas. “O
reino de Deus está dentro”. Tudo o que vocês precisam está do lado
de dentro. A paz, a alegria e a tranqüilidade são suas, quando vocês
realmente se dão conta do que são: um ser divino em expressão.
Só quando se dão conta de que estão aqui para transformar-se e curar
a si mesmos, é que as coisas começam realmente a mudar para vocês e,
como efeito colateral, para outras pessoas que os rodeiam. O mundo é
o que é, e a coisa mais elevada que vocês podem fazer por ele é
simplesmente amá-lo pelo que ele é. Amem e vejam a beleza de cada
ser que está viajando através deste plano da realidade.
Muitos de vocês são motivados pela energia de Jesus. Isto é porque
ele é seu parente. Jesus foi simplesmente um Trabalhador da Luz
livre dos elos cármicos, um Trabalhador da Luz de posse de um
elevado nível de auto-conhecimento. Vocês são tocados pela energia
dele, porque sabem que é a energia para a qual estão se movendo. A
energia de Cristo é a energia de seu próprio ser futuro.
Tradução para o português:
Vera Corrêa.
© Pamela Kribbe
Direitos Autorais Pamela Kribbe - A
permissão é concedida para cópia e distribuição deste artigo na
condição de que o endereço
www.jeshua.net, esteja incluído como recurso e que ele seja
distribuído livremente.
http://www.jeshua.net/por/ E-mail:
aurelia@jeshua.net
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