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- O Infinito Humano -
O QUE NÓS SOMOS
Uma mensagem de Scott Rabalais
Quarta-feira, 28 Julho 2010
Imagine a infinitude.
A mente lógica, caracterizada por limites e limitações, por lutas
para compreender a imensidão do infinito. Mas, pelo bem de uma
história, visualize a mais vasta extensão do espaço, estendendo-se
interminavelmente por bilhões e bilhões de milhas, tão longe quanto
podeis penetrar. Vamos chamar isto de tudo-em-toda a existência “o
cosmos”. É tudo o que alguma vez foi, é e será. Atinge todo o espaço
e tempo, e mais ainda.
Imagine que nós somos capazes de nos afastarmos do cosmos e ver a
grande imagem de como a vida (tal como a conhecemos) veio a ser.
Suponde que essa infinita existência é luz, a qual também pode ser
entendida como energia. A luz é consciente de si mesma e, na sua
consciência e inteligência infinitas, deseja experienciar mais de si
mesma, acrescentar mais à sua sensação de descoberta. Simplesmente,
quer saber o que é, em todas as formas, dimensões e possibilidades.
Esta luz brilha e dança e nada através de todo o cosmos e fazendo
isto torna-se uma miríade de formas e tamanhos. Em termos de
energia, modela-se numa tremenda variedade de frequências. Ao
fazê-lo, experiencia mais de quem e do que é. É a hora do recreio no
parque infantil do cosmos.
A luz é uma luz capaz de transformar as suas qualidades de energia
em múltiplos universos. Cada universo transporta e contém em si as
qualidades da luz, constantemente conectada com a fonte de luz,
contudo realizando-se a si mesma como um aspecto da luz.
Na variação de frequência, galáxias desenvolvem-se dentro destes
universos. Tal como o universo transporta as qualidades do cosmos,
igualmente as galáxias transportam as qualidades do universo. Há
muitas galáxias que compõem cada universo e muitas frequências
galácticas contêm as frequências do universo.
Para além disso, outras frequências aparecem como sistemas solares,
componentes mais pequenos das galáxias. Estes sistemas são compostos
por uma estrela central e rodeados de corpos que aderem a esta
estrela. Muitos sistemas solares estão contidos dentro de uma
galáxia e, os sistemas solares, como todos os outros níveis, são
feitos da luz original do cosmos.
Dentro do sistema solar no qual habitamos existe um planeta, entre
outros, comummente chamado Terra. O planeta é um ser de luz ele
mesmo, residente do presente sistema solar, galáxia, universo e
cosmos. O planeta Terra, composto de luz e de energia do cosmos,
serve de abrigo para uma variedade de frequências energéticas. Entre
estes seres energéticos estão elementos, água, montanhas, peixe,
animais, árvores e, curiosamente, seres humanos. Todos os habitantes
do planeta são aspectos da luz, interconectados com a totalidade da
existência.
Os seres humanos são da luz, força original do cosmos, dos
universos, das galáxias, dos sistemas solares e do planeta – e todos
os que aqui residem. No mar da existência, o ser humano é a luz que
simplesmente escolheu habitar o planeta para apreender experiências
para o seu próprio ser cosmológico. Num plano energético, a única
diferença entre um ser humano e um vaga-lume, uma rocha, uma gota de
chuva ou uma estrela é a frequência com que cada um existe como luz
no cosmos.
Os seres humanos, tal como outras frequências de luz, podem ser
vistos como seres individuais de luz e como a totalidade da luz.
Estas qualidades aparentemente contraditórias mostram a natureza
paradoxal da realidade transcendente.
Deste modo, como o cosmos se modela em formas universais, os
universos continuam a ser cosmos e os cosmos continuam a ser
universos. Na verdade, a luz não se separa em componentes, a energia
cresce sem fronteiras, permanece com uma fonte, uma simples piscina
de luz, um todo numa existência.
Esta unificação da energia ocorre em outros níveis de variação de
frequência. O cosmos permanece uma unidade, embora haja várias
medidas de vibração nele contidas. Da mais ínfima parcela de
existência no planeta à grandeza do cosmos, cada peça contém o todo
e o todo contém cada peça.
Como o cosmos é auto-consciente e infinitamente inteligente, também
assim o é cada aspecto do cosmos, incluindo o ser humano. Cada
galáxia é um ser “separado”, embora esteja em unidade com toda a
luz. Cada planeta tem a sua frequência única, embora,
paradoxalmente, exista como parte do cosmos. Tal como o cosmos é
infinito, assim o é o humano, assim como transporta com ele todas as
qualidades do cosmos e de tudo em conjunto.
Os seres humanos não são menos importantes do que os outros aspectos
do cosmos. Na verdade, como toda a existência vem de uma luz, não
existe nada que seja mais ou menos significativa do que outra coisa
qualquer. É tudo um grande oceano de existência, tudo de infinito
valor.
Então, como os humanos vivem na luz do cosmos e, na verdade, em
existência com o próprio cosmos, por que razão, nós, humanos, nos
esquecemos frequentemente da nossa verdadeira natureza e de quem
somos no nosso núcleo? Bem, nós temo-lo feito de propósito e tudo
para bem da auto-consciência.
A maior parte de nós que vem para a Terra chega com um véu do
esquecimento firmemente colocado. A função deste véu é permitir-nos
focar na experiência, experimentar a vida através do veículo de
cinco sentidos a que chamamos o nosso “corpo-intelecto”. Nós
enamoramo-nos desta experiência, o que não é de admirar, porque é na
verdade um espantoso e cativante mundo. Dançamos e brincamos,
aprendemos e descobrimos, comemos e bebemos e passamos um bom
bocado!
Nós divertimo-nos tanto e embrenhamo-nos de tal modo aqui que nos
esquecemos que somos seres de luz e da fonte original. Em vez disso,
focamo-nos por completo nas impressões dos cinco sentidos e nas
funções do “corpo-intelecto” – sem a “grande imagem” do todo em
lembrança. Perdemos a consciência da nossa plenitude e de quem somos
integralmente.
No estado de ignorância, batalhamos pela sobrevivência, saímos da
nossa existência natural para uma que subscreve as
“desaprendizagens” e, honestamente, não sabemos em que consiste a
vida de todo. Tornamo-nos perdidos, resignados a ver a “pequena
imagem” e deixando o resto para os mistérios.
E contudo, as marés estão a mudar. Cada vez mais e mais humanos
desejam retornar às suas raízes e ver-se a si mesmos como são – luz
e energia. Eles têm experienciado a limitada realidade do
“corpo-intelecto” e, consequentemente, anseiam mais do que isso.
Muitos humanos estão, neste momento, vendo o que são para além do
corpo e mente – os seus autênticos seres. Este é o despertar da
família humana.
Nós temos apreciado a realidade dos cinco sentidos e alimentado a
consciência de “tudo de tudo” com um quase infinito menu de
experiências. Mas há muito mais. Podemos viver num mundo dos cinco
sentidos, e mesmo assim tornarmo-nos conscientes da nossa verdadeira
natureza. Podemos levantar o véu do esquecimento. Podemos trazer a
luz dos nossos seres para a luz do planeta. Podemos viver como um,
não apenas como comunidades protectoras, mas um na fábrica da nossa
essência, a luz e a energia que somos.
Quando entramos em contacto com a nossa mais profunda natureza,
vemos que somos amor, luz, liberdade, unidade, harmonia e todas as
outras descrições magnificentes que podemos imaginar. Nós somos a
perfeição incarnada. Somos completos, inteiros e sem faltas. Somos
seres espantosos, não apenas feitos à imagem e semelhança do cosmos;
nós somos o cosmos infinito em si mesmo. E, à medida que nos
tornamos conscientes da nossa infinita “auto- identidade”, nós
também partilhamos naturalmente esse perfeito e amplo ser através da
expressão da criatividade. Tudo o que nós somos e tudo o que fazemos
é a mais elevada magnitude. Nós somos seres de luz ilimitados!
Tradução: Ana Belo <anatbelo@hotmail.com>
Copyright © Scott Rabalais – É concedida autorização para copiar e
redistribuir livremente este artigo na condição do nome do autor ser
incluído no mesmo.
Fonte:
http://spiritlibrary.com/scott-rabalais/the-infinite-human-what-we-are
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