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OS MATERIAIS DO
CÍRCULO CARMESIM
A Série (SEGUINTE):
SHOUD 2: “Dormindo, Eu
Sonhava”
- Apresentando ADAMUS,
canalizado por Geoffrey Hoppe
Apresentado ao
Círculo Carmesim
4 de setembro, 2010
www.crimsoncircle.com/br
Façam o download, Shaumbra! Façam o
download! Download! [Risadas] Tragam isso. Inspirem isso.
Estava tudo aí. Tudo. Claro, a bela música, as energias, a
consciência inteira de nosso Shoud. [Adamus está se referindo à
música ao vivo que Hannibal Means acabou de apresentar.]
Eu Sou o que Sou, Adamus of Sovereign, Sovereign Domain. (N. da
T.:Tradução e outras explicações sobre este termo constam dos
primeiros Shouds da Série dos Mestres.) Bem-vindos a este espaço
sagrado, um lugar de risos e alegrias.
Aqueles que são novos e não estão acostumados podem achar muito
estranho estar aqui. [Risadas] “Que tipo de grupo é esse? Que tipo
de farsa está acontecendo aqui? Que negócio é esse de estar de olhos
fechados e, de repente, sair andando por aí?” Mas quero que
considerem do meu ponto de vista um instante. Pra mim, é realmente
estranho. [Risadas] Pra mim,
isto é bizarro, estar aqui na frente de um grupo supostamente
chamado de humanos, que sei que são os próprios Merlins, que fingem
estar dormindo. Imaginem um instante como seria estar na
minha cadeira e, de repente, ter que vir pra este corpo humano que
está retransmitindo minhas mensagens, um ser que, assim como vocês,
também finge que está dormindo, e eu tenho que falar através disto?
[Risadas] É bizarro. É estranho.
Fingindo Estarem Adormecidos
Imaginem, se puderem, por um momento, o que é estar no meu lugar;
como é estranho falar com vocês que conheci antes, com quem
trabalhei antes, que conheço como Mestres – muitos, muitos Mestres –
mas que fingem que não são. Assim, pergunto pra mim mesmo antes de
começarmos estes encontros: “O que vou falar pra eles hoje? Como vou
acabar com essa história de ficarem fingindo que estão adormecidos?”
Vocês fingem ser algo menos do que os seres que vocês realmente são.
Por quê? Por quê? É a grande pergunta do dia. Por quê? Vocês
dizem... eu fico ouvindo vocês, fico, sim... vocês dizem: “Mas,
Adamus, eu não sei como acordar.” [Risadas quando ele finge bater
com a cabeça várias vezes na cadeira.] Não, vocês não querem
acordar.
Vocês dizem: “Adamus, estudei de tudo. Tenho feito todos os cursos.”
Ah, eu sei. “Adamus, fui a todos os indivíduos possíveis que curam.
Adamus, tive uma infância realmente difícil.” E daí? Vou levá-los a
meu cristal um dia, trancá-los lá e ver o que acham disso!
Alguém me enviou, recentemente, uma coisa linda, linda e simples –
talvez vocês chamem de poema ou prosa – que representa todos vocês,
eu diria. Esses motores elétricos... [Ele desliga um ventilador.]
Então, eu gostaria de compartilhar isso com vocês aqui. É algo
simples e belo.
Vamos respirar fundo juntos.
[Pausa]
Veio de um anjo humano anônimo.
“Dormindo, eu sonhava...”
Ah, sim! Respirem fundo junto com isso.
“Dormindo, eu sonhava com um tempo que existia
Dormindo, eu sonhava, eu chorava e ria
Dormindo, eu sonhava com tudo que eu podia ser
Dormindo, eu sonhava a caminho da grande Sé
‘Acorde, acorde’, dizia a voz dentro de mim
Acorde, acorde, para que a vida comece, enfim
Acorde, acorde, dormir é uma mentira
Acorde, acorde, pois o Deus sou eu”
Hannibal, você pode cantar isso? Sem ensaiar, será que você
consegue? Linda, você escreve.
LINDA: Claro.
HANNIBAL: Sim, é claro que posso.
ADAMUS: Não tenho dúvida.
HANNIBAL: Eu posso!
ADAMUS: Enquanto nós nos preparamos... Achei muito bonito porque,
queridos Shaumbra, vocês estão sonhando, estão dormindo. Vocês estão
sonhando enquanto dormem. Vocês estão sonhando com relação ao que
pode ser. Vocês estão sonhando com relação ao que vai ser. Vocês
estão nesse estado alterado. Ele não é real. Vocês estão
sonhando. Vocês estão dormindo.
Dormindo, eu sonhava. [Linda escreve.] Dormindo, eu sonhava... [Adamus
está emocionado.]
LINDA: Estou escrevendo rápido, porque você não tem paciência.
ADAMUS: ... com um tempo que existia. Dormindo, eu sonhava, eu
chorava e ria.
LINDA: De novo, escrevo tudo?
ADAMUS: Basta colocar aspas na repetição. [Ela escreve.] A reunião
vai ser longa hoje. [Risadas]
LINDA: Ah, tudo bem.
ADAMUS: Dormindo, eu sonhava, eu chorava e ria.
LINDA: Eu chorava e ria?
ADAMUS: Eu chorava e ria.
LINDA: E chorava?
ADAMUS: Eu chorava.
LINDA: Eu! Foi o que eu disse.
ADAMUS: Não precisa ficar perfeito.
LINDA: Tá bom.
ADAMUS: Dormindo, eu sonhava... de novo... com tudo que eu podia
ser.
LINDA: Faça. [Risadas quando Adamus passa a escrever.]
ADAMUS: Hum humm... Dormindo, eu sonhava a caminho da grande Sé. (N.
da T.: Adamus soletra Sé que, em inglês, é See, que se
escreve como o verbo ver.)
LINDA: A caminho da...
ADAMUS: A caminho da grande Sé. Tudo bem, vamos tentar essa parte
primeiro. Hannibal?
HANNIBAL: Certo.
ADAMUS: Está pensando em algum ritmo em especial?
HANNIBAL: Pode arrancar e colocar aqui pra que eu possa ver?
[Removem a folha do quadro e David segura desajeitadamente para que
Hannibal possa ver; muitas risadas.]
HANNIBAL: Lá vamos nós.
ADAMUS: Acorde.
HANNIBAL: Certo.
ADAMUS: Acorde, acorde... Hum, não, não. [Risadas] Acorde...
Enquanto ele trabalha nisso... [Hannibal está buscando um arranjo,
então, Adamus começa a ditar o próximo verso pra Linda.] ... dizia a
voz dentro de mim.
HANNIBAL: [cantando] Dormindo, eu sonhava com um tempo, um tempo
que existia
Dormindo, eu sonhava com um tempo que existia
Dormindo, eu sonhava, eu chorava e ria
ADAMUS: Espere um pouco, vou interromper um instante. Está muito
fúnebre.
HANNIBAL: Está muito fúnebre?
ADAMUS: Muito fúnebre. Vamos deixar mais animado. [Adamus começa a
cantar como Hannibal.] Dormindo, eu sonhava!
HANNIBAL: Vamos para um tom maior?
ADAMUS: Isso.
HANNIBAL: Um blues.
ADAMUS: É um poema tão lindo que quero apresentá-lo com expressão.
HANNIBAL: As palavras não estão muito claras aqui pra mim.
ADAMUS: É.
HANNIBAL: Vamos ver... isso tá certo? Dormindo, eu sonhava com um
tempo que existia. E, depois...
ADAMUS: Dormindo, eu sonhava, eu chorava e ria. Dormindo, eu sonhava
com tudo que eu podia ser. Dormindo, eu sonhava a caminho da grande
Sé.
LINDA: Desculpe. Desculpe, Hannibal.
ADAMUS: Vamos tentar mais uma vez.
HANNIBAL: Linda, você pode vir pra cá, por favor?
LINDA: Sim, senhor.
HANNIBAL: Ótimo.
LINDA: Sigo as ordens de todo mundo. [Muitas risadas]
ADAMUS: Dia difícil pra Linda, hoje.
HANNIBAL: Me ajude com o texto.
Dormindo, eu sonhava com um tempo que seria... E, então,
repetimos ali de novo?
LINDA: De novo.
HANNIBAL: Com um tempo que existia.
Dormindo, eu sonhava com um tempo que existia
Dormindo, eu sonhava, eu chorava e ria
Dormindo, eu sonhava com tudo que eu podia ser
Dormindo, eu sonhava a caminho da grande Sé
Será que você pode arrancar daí? [Levam a outra folha.] É como se eu
sentisse, se eu já soubesse quando você começou a falar.
Ah, sim. [Ele começa a tocar de novo.] Oh!
Dormindo, eu sonhava com um tempo que existia...
Dormindo, eu sonhava com um tempo que existia
Acorde, acorde, dizia a voz dentro de mim
Dormindo, eu sonhava com um tempo que existia, para que a vida
comece, enfim
Dormindo, eu sonhava com um tempo que existia
Dormir é uma mentira, o Deus...
O que é isso?
LINDA: Sou eu.
HANNIBAL: Sou eu! [A plateia aplaude.]
ADAMUS: Então, queridos Shaumbra, o que isso tem a ver? O que isso
tem a ver? Obrigado, minha querida [para Linda].
LINDA: Não tem de quê, senhor.
ADAMUS: Obrigado. O que isso tem a ver? Duas coisas. Primeira coisa,
é um poema muito simples que adorei porque carrega a energia daquilo
pelo qual muitos de vocês estão passando. Vocês estão, na verdade,
dormindo e sonhando, estão sonhando enquanto dormem. Isso não é
real, não importa, e vocês estão numa espécie de estado alterado
imaginando como sair dele. Falaremos sobre isso daqui a pouco.
Segunda coisa, de agora em diante, sempre estejam prontos para o
inesperado. Sempre. Linda não sabia que seria chamada pra demonstrar
suas habilidades de escrita. Hannibal não sabia que seria chamado
pra improvisar uma canção aqui na frente. E essa é uma lição muito
boa pra todo mundo porque é assim que vai ser agora – no agora. No
presente.
Todo o planejamento, todo o trabalho prévio que normalmente vocês
fazem começa a sair porta afora. A coisa vai acontecer no agora e
alguns serão pegos de surpresa. Às vezes, vocês podem ficar
aturdidos, confusos. Às vezes, um pouco zangados e querendo saber
por que não tiveram mais tempo pra se preparar. Vai acontecer no
agora.
Alguém pode pedir que vocês se levantem na frente de um grupo de 500
pessoas no momento presente, e vocês vão sentir o coração acelerar.
De repente, pode ter uma câmera de vídeo na sua cara pra que o mundo
todo veja o que vocês estão dizendo: “Como vocês se sentem com
relação a isso?”
Vai acontecer no agora. E, com esse exercício que fizemos aqui,
demonstramos que, na hora, a coisa parece constrangedora e malfeita,
tudo fica muito mental. Vocês tentam buscar lá atrás o que conhecem
ou o que já vivenciaram. Mas não dá certo e, aí, vocês se rendem.
Vocês se entregam e, simplesmente, deixam acontecer. E não ligam
mais se confundem as palavras um pouco, porque podem acabar até
encontrando palavras melhores.
Dormindo, eu sonhava! Sim. Quero escutar vocês fazerem
isso.
HANNIBAL: Dormindo, eu sonhava!
ADAMUS: Isso, isso. E flui a partir daí. A coisa vem vindo. A coisa,
na verdade, já está aqui. [Risadas] Estão pensando o quê? Já está
aqui.
Energias que se Aproximam
Então, Shaumbra, está tudo aqui! Falei sobre isso semanas atrás nos
campos de milho, quer dizer, em Iowa. [Risadas] Na verdade, eu me
diverti muito na viagem.
Está aqui. Eu disse ao grupo que estava reunido lá que muita energia
está chegando neste momento. Vocês podem ter sentido essa energia
nas últimas semanas. Alguns lidaram com ela surpreendentemente bem.
Outros, simplesmente, respiraram fundo e deixaram ela vir. Alguns
ficaram muito confusos. E embarcaram na situação dizendo: “Lá vem de
novo. Por que é sempre comigo? Por que continuo entrando nesses
ciclos de perturbação, de insanidade e de desequilíbrio?”
As últimas semanas foram muito, muito loucas. Realmente foram, não
necessariamente pra vocês. Considerem o mundo nestas últimas
semanas. Uma loucura! Está passando por coisas que normalmente
acontecem, mas de maneira bem mais intensa agora. A Terra inteira
está mudando, as situações políticas estão tumultuadas, coisas que
nem apareceram nas notícias ainda têm acontecido nas últimas
semanas.
Houve uma grande infusão de energia, diferente da energia habitual,
seja energia física, seja de outras esferas no espaço, não física,
não terrena – pilhas dessa energia – e foi um caos. Tudo energia de
caos.
Caos, porque essa energia não tem os atributos típicos, não é aquilo
a que vocês estão acostumados quando chega energia em grandes
volumes. Algumas vezes, vocês se deparam com volumes imensos de uma
energia maravilhosa, benéfica, restauradora. Outras vezes, ela pode
ser devastadora, porque sempre que recebem essa infusão, ela destrói
equilíbrios delicados. E todos vocês têm um equilíbrio frágil. Na
verdade, todos vocês estão pendurados por uma corda tênue, fininha.
[Risadas] Mas isso é uma boa notícia. É verdade! É verdade, sim.
Vocês estão balançando numa... Ficamos surpresos, nas outras
esferas, sem saber como vocês conseguem se manter pendurados! Sabem
qual é o segredo? Se soltem. Se larguem. Se desprendam.
Mas, voltando a esse caos. Houve uma enorme infusão de energia
nestas últimas semanas. Ela ainda está vindo lá de fora, lá de fora
que é bem aqui, e por quê? Por quê? Porque as estrelas se alinharam?
Não. Por causa das explosões solares gigantescas que estão
acontecendo bem agora? Talvez. [Adamus ri.] Porque os aliens
estão prontos pra atacar? É. [Muitas risadas]
LINDA: Isso não vai pegar muito bem.
ADAMUS: É isso! É isso. Ah, eles estão prontos, mas é assunto pra
outra conversa. Em que vamos falar sobre “Anjos e Alienígenas”. Mas,
sim, eles estão prontos. Não vão chegar muito longe... creio eu. Mas
posso estar errado. [Risadas porque Adamus está provocando a
plateia.] Estou brincando com essas energias.
Então, é uma quantidade incrível do que podemos chamar de energia de
caos. Ela não faz sentido. Não segue os velhos padrões. Está vindo
por causa...
KATHLEEN: De nós.
ADAMUS: Obrigado!
KATHLEEN: Por causa de nós!
ADAMUS: Espere, fique bem aí. [Adamus vai até o fundo da sala.] Por
causa de vocês, porque vocês a chamaram, porque, muito tempo atrás,
vocês enviaram um chamado. Peguem pra mim aquele prêmio especial...
[Ele pede uma coisa a alguém da equipe.] Obrigado. Obrigado. [A
plateia diz “ah!” quando ele traz um pacote, se ajoelha e o entrega
à Kathleen.] Pra você, minha querida. [Aplausos da plateia] Venha
até aqui. Sim, “ele” quer que você venha até aqui.
KATHLEEN: Ele!?
ADAMUS: Ele.
KATHLEEN: Olá, pessoal da Internet! [Ela manda um beijo para a
câmera; depois, abre o pacote.]
ADAMUS: Um presente especial de todos nós pra você.
KATHLEEN: Obrigada.
ADAMUS: Não polua. [Ele pega o papel de embrulho que caiu.]
KATHLEEN: [Ela segura uma placa de metal e lê em voz alta.]
Senhorita Fantástica!
ADAMUS: Senhorita Fantástica. [Aplausos da plateia] Obrigado.
Sim. É por causa de você. De você – de todos vocês – que chamaram
essa energia. A humanidade chamou essa energia. Vocês podem dizer
que as famílias angélicas chamaram essa energia. As esferas Próximas
da Terra, que estão realmente num mundo de sofrimento bem agora,
chamaram essa energia. Pra você. [Risadas quando ele entrega à Linda
o papel de embrulho dourado que tinha caído, mas ela não o pega.]
KATHLEEN: Eu fico com ele. Eu fico.
ADAMUS: É valioso. Folha de ouro!
LINDA: Sei bem o que é. [Risadas]
ADAMUS: Então, acontece essa enorme infusão de energia e ela é muito
caótica. Por isso, vem como se fosse um caos. Vem de maneira
inesperada, imprevisível. Onde vocês estão acostumados a ter
energias fluindo por determinadas... vocês diriam... grades,
meridianos ou padrões de energia do corpo, não virá mais assim. Virá
de modo diferente.
Pode, realmente, tirar o chão de vocês. Pode fazer com que...
Quantos vivenciaram drama nas últimas semanas? Vou fechar os olhos.
[Risadas, pois muita gente levanta a mão.] É. E o drama é com
relação a outras pessoas – outras pessoas ao redor. Quantos
vivenciaram drama com relação a si mesmos? [Alguns levantaram a
mão.] Ou algum trauma? É, isso mesmo.
KERRI: E quanto às noites insones?
ADAMUS: Noites insones. Sim. Vocês participam de muitas festas
ultimamente nas outras esferas. É, sim.
Mas essa energia está vindo. É muito caótica, mas, como dissemos
antes, o caos não é realmente caótico. É apenas diferente; não tem
padrões, as medidas são diferentes, os meios de se manifestar aqui
são diferentes. Ela vem para estar aí pra vocês.
Uma parte dessa energia de caos é o que vocês chamariam de velha
energia vibracional. A essa parte, vocês estavam acostumados, mas a
como ela chega agora vocês não estão. Outra parte é, literalmente,
Nova Energia.
Para os que não estão familiarizados com a Nova Energia, para os que
ainda estão muito na dualidade e realmente querem se apegar a ela, a
Nova Energia passará direto. Não será desperdiçada; ficará
sobrevoando ao redor e aterrissará noutra hora.
Para vocês que estão conscientes dela, que podem lidar com ela, que
podem respirar Nova Energia, e fazer isso num estado de total
aceitação de si e de todos à sua volta, mesmo que a pessoa esteja
sentada ao seu lado agora e vocês só queiram se afastar dela, sim...
a Nova Energia está disponível pra vocês.
Qual é a Questão Central?
Agora, uma coisa interessante que reparei nas últimas semanas é que
ela está atingindo alguns de vocês bem lá no fundo; era pra ser
assim. Parece detestável, pois está afetando vocês lá no fundo.
Então, a pergunta que faço a vocês agora é: o que está lá no fundo?
Qual é a questão central que essa energia está atingindo? Vou
perguntar à doce e querida Linda se pode ir até a plateia com o
microfone.
EDITH: Ah, pensei que você iria fazer a pergunta pra ela.
ADAMUS: Também vou perguntar a ela, mas primeiro ela vai até a
plateia.
Então, Linda, escolha um voluntário qualquer. São duas as questões
centrais levantadas no momento. Quais são elas? Sim. Obrigado, não
por levantar a mão, mas por pegar o microfone.
JAN: Não tenho certeza.
ADAMUS: Sinta lá dentro. Basta fechar a respiração. Ou melhor,
[rindo] fechar os olhos e respirar! [Risadas]
LINDA: Péssima ideia!
JAN: Acho que algo traumático aconteceu comigo esta semana. Perdi
meu animalzinho de estimação e sinto que meu coração se despedaçou.
Juntar as peças vai ser muito interessante, hum... Tudo parece um
pouco diferente. Não sei como vou ficar depois de juntar as peças de
novo.
ADAMUS: Então, qual é a sua questão central? Qual é a questão
central? Essa energia atingiu alguma coisa. O que foi? E você está
quase me dando a resposta. Você está circundando... a questão
central.
A propósito, muitos animais de estimação vão partir agora. Não se
desesperem quando eles se forem. Vão partir por uma razão: (A) a
energia está muito intensa, eles querem sair daqui; (B) eles vão
voltar; vão voltar, como vocês diriam, ainda mais próximos de vocês,
como animais grandiosos que estarão aí pra servir vocês.
Então, a questão central.
JAN: Humm... [pausa longa] Não tenho certeza. Uma... aceitação de
mim mesma?
ADAMUS: Eh, você não acredita realmente na resposta, mas escreverei
assim mesmo.
JAN: Obrigada.
ADAMUS: Você está dizendo pra si mesma: “Essa foi realmente uma
resposta medíocre.” Mas vou escrevê-la, porque você sabe e eu sei
que não está certa. [Risadas] Mas vamos escrever. [Adamus escreve
Questão Central no alto da folha, item 1. Aceitação de si.]
Certo, o próximo. Quais são as questões centrais? Duas estão
surgindo no momento pra vocês – para os Shaumbra; não pra todo
mundo, mas pra vocês.
CAROLYN: Eu me tornei consciente de que meu coração está...
ADAMUS: [interrompendo] Deixe eu ficar mais perto de você.
CAROLYN:
Tudo bem, eu também queria ficar mais perto. [Eles se abraçam.] Eu
me tornei consciente de que meu coração é gigante.
ADAMUS: Sim.
CAROLYN: E que minha capacidade pra me sabotar é igualmente imensa.
ADAMUS: Ah! Ótimo, ótimo. É... Não me dê o microfone. Já
providenciaram um pra mim. Então, sabotagem. [Ele escreve no item
2. Autossabotagem.] Sim, certo. O próximo? Questões centrais.
Não perguntem a Aandrah. Ela já sabe.
VINCE: Acho que pra mim a questão central é a perda, o
reconhecimento da perda.
ADAMUS: Perda. Perda de...?
VINCE: De tudo! Tudo.
ADAMUS: Boa resposta. É. Como isso faz com que você se sinta? ...
dizem que com um microfone na cara.
VINCE: Vazio.
ADAMUS: É. Isso, isso não é realmente uma coisa ruim. É uma coisa
difícil, mas não é ruim. De uma... eu chamaria de... perspectiva
adormecida, é difícil. De uma perspectiva desperta, é na verdade
algo muito lindo. Assim, vamos despertar daqui a pouquinho. Então,
perda. [Ele escreve no item 3. Perda.]
Outros? Questões centrais. Duas dessas questões, vou ficar pulando
de um pra outro até dizerem quais são.
CATHY: Eu diria Velha Energia versus Nova Energia. A Velha
está sendo confrontada e liberada para abrir espaço para que a Nova
preencha a lacuna.
ADAMUS: Velha versus Nova. Digamos dualidade?
CATHY: Isso.
ADAMUS: Certo, dualidade. [Adamus escreve no item 4. Dualidade.]
E, por falar nisso, todas essas coisas são afetadas por essa energia
de caos que está chegando – em ondas e mais ondas. Se pudessem vê-la
ou compreendê-la, vocês ficariam um pouco impressionados e, bem,
essa é outra história. Questões centrais.
PAUL: Minha mente anda estranha. [Algumas risadas]
ADAMUS: Ótimo! Ótimo. Vou lhe dar primeiro um abraço.
PAUL: Que bom. Obrigado. Obrigado.
ADAMUS: E, então, lhe dar um prêmio de Adamus, porque nós dois temos
trabalhado nisso por um bom tempo. Você é uma pessoa difícil. Você
me testou de todo jeito. Quando falamos de sair da mente... Como
você quer chamar isso?
Libertar-se da mente? Ir...
PAUL: Eu sei, difícil.
ADAMUS: ... além da mente.
PAUL: Sim, além da mente.
ADAMUS: Certo. Você tem ido... [ele escreve 5. Além da mente.]
além da mente. Isso é ótimo pra você ensinar, treinar as pessoas,
porque você é mesmo obstinado, realmente se segura à mente. E,
então, você se importaria de compartilhar com as pessoas o que
acontece quando você realmente se libera?
PAUL: Paz.
ADAMUS: Ótimo.
PAUL: Equilíbrio.
ADAMUS: Sim.
PAUL: Felicidade.
ADAMUS: Isso. Excelente. Não é tão ruim quanto parece.
PAUL: Não, mas pode ser assustador.
ADAMUS: Muito assustador. Muito assustador se você perder a mente,
se for além da mente enquanto estiver adormecido. É uma coisa muito
difícil. E você precisa... todos vocês precisam aceitar que ainda
estão dormindo. Estão. Sua mente está tentando acordar e não
consegue, porque a mente é o que está colocando vocês pra dormir,
pra início de conversa. Vira uma missão impossível.
Tem a ver com deixar ir e também – como disse o poema – entender que
vocês estão sonhando enquanto dormem. Vocês estão sonhando... É como
um filme de ficção científica! Vocês estão sonhando com o que
poderia ser. Vocês estão sonhando com um tempo que existia ou com o
tempo que existe. Ele não é real. Apenas parece ser. Trataremos
disso daqui a pouco.
Outra questão. Questão central. O que está realmente surgindo agora?
ALAYA: Pra mim, depois de passar 16 longos anos num relacionamento
controlador...
ADAMUS: Sim.
ALAYA: ... há duas semanas...
ADAMUS: E por que você estava controlando?
ALAYA: Eu permiti.
ADAMUS: Tá. Mas, não, por que você estava controlando?
ALAYA: Não, eu estava sendo controlada.
ADAMUS: Mesmo?
ALAYA: É. Bem, eu...
ADAMUS: Certo.
ALAYA:
Certo. Eu permiti isso. Eu permiti. Eu disse sim.
ADAMUS: Isso.
ALAYA: E, percebendo que eu não queria mais viver nesse
relacionamento, duas semanas atrás, no dia 20, peguei minha filha,
saí desse relacionamento e fui para um abrigo seguro pra mulheres.
ADAMUS: Sim, ótimo.
ALAYA: Pra mim, a questão central é receber das outras pessoas e ser
soberana.
ADAMUS: Exatamente. Posso entrar em detalhes pessoais?
ALAYA: Pode, sim.
ADAMUS: Ótimo. Mas você ainda tem uma energia residual que vai
continuar deixando que os jogos aconteçam. E eu não estava brincando
quando eu disse “quem está controlando?” Você gosta de pensar que
estava sendo controlada, e cada evidência que você tem com seu...
cada sentido de você diz que você estava sendo controlada, e você
vai discutir comigo o dia inteiro sobre isso.
Quando perceber que você estava controlando... e isso não é um
julgamento, é uma observação... você não vai precisar ficar em
abrigo seguro nenhum, além de você mesma. O jogo ainda está
acontecendo no momento. O drama ainda está aí. Parte de você, na
verdade, está criando isso, controlando, manipulando isso.
Na hora em que você, realmente, se libertar disso e na hora em que
entender que não pode culpar ninguém por controlar sua vida e apenas
olhar pra dentro, você não vai precisar ficar em nenhum abrigo
seguro, em nenhum lugar fora de você. Você vai mergulhar na sua
vida. Não haverá medo pra você, sua filha, ninguém mais. E o que
você sente como sendo uma situação perigosa vai desaparecer.
ALAYA: Acredito nisso.
ADAMUS: Vai desaparecer. Você não vai precisar mais correr. Você não
vai ter que se esconder, porque o controle, a fuga e o esconderijo
só têm a ver com você – você está fugindo de si mesma. É só isso.
Assim, podemos respirar fundo aqui agora.
ALAYA: É.
ADAMUS: Podemos deixar aquela pessoa ir.
ALAYA: Quero me conhecer.
ADAMUS: É. Enquanto continuamos juntos aqui hoje, de repente, se
permita acordar do sonho, parar a perseguição, acabar com o controle
que realmente acontece. Você vai ter tanta liberdade que não vai
saber o que fazer com ela. E você virá aqui me dar um grande abraço.
ALAYA: Eu tinha uma vaga ideia.
ADAMUS: É.
ALAYA: É.
ADAMUS: É. E você sabe o que precisa fazer agora mesmo?
ALAYA: Ah, respirar.
ADAMUS: Respirar.
ALAYA: Respirar. Isso.
ADAMUS: E realmente fazer uma escolha. Será que você ainda precisa
controlar as coisas? Você precisa controlá-las?
ALAYA: Não.
ADAMUS: Mas, antes que diga que não, considere um instante o que
acontece quando você libera todo esse controle.
ALAYA: Considerar...
ADAMUS: Sinta. O que acontece quando se para de controlar?
ALAYA: Isso é algo novo pra mim.
ADAMUS: Será novo pra você.
ALAYA: Será.
ADAMUS: Eu ouvi a palavra caos. Sim, vai parecer caótico e vai ser
desconfortável. Deixe-me perguntar uma coisa pra você. O que
ocasionou essa necessidade de controlar e, portanto, de atrair
indivíduos controladores para a sua vida? Apenas sinta isso um
instante.
ALAYA: Achar que eu tinha as respostas certas ou uma visão melhor.
ADAMUS: Ótimo. Dois prêmios. Certo. Sem dúvida, você sentia que
estava correta, eu diria. Não importa quando e de onde veio esse
sentimento, mas é um tipo curioso de correção, onde você sabia o que
era melhor pra você. E, apesar de outras pessoas tentarem lhe dizer
ou forçar a fazer as coisas, você sabia o que era melhor pra você.
Então, você começou a controlar tudo à sua volta e esse controle
atraiu um controle que veio de fora. De repente, você se tornou
vítima do seu próprio controle; de repente, esse controle a forçou,
num momento como este, a parar e dizer: “Bem, será que eu preciso
ser tão correta comigo mesma e com os outros?” Talvez, neste
momento, a gente possa liberar e simplesmente aceitar. Aceitar. A
bela, pura e simples aceitação. Só isso. Nada de controle. Nada de
correção. Nada de medo. Apenas aceitação.
Vamos respirar fundo todos juntos. Ahhhh, sim. E isso pede um
momento Hannibal. Veja, nós liberamos, respiramos fundo e vamos
fazer uma... [Alguém diz “Aleluia!”] Vou fazer algo melhor que isso.
Prefiro... neste momento, prefiro ter caos. Caos. Desarmonia. Falta
de padrão. Nada de canções. Confusão absoluta. Você pode
liderar o caos?
HANNIBAL: Posso liderar o caos!
ADAMUS: Ah, sim... você conhe-e-e-e-e-ce o caos!
HANNIBAL: Eu sei liderar o caos!
ADAMUS: Então, não vamos tentar fazer bonito. Vamos procurar fazer
feio. Vamos fazer barulho vindo daqui [do abdômen] e mandar ver. Vou
pedir que se levantem, e Hannibal? Hora do caos! Caos.
[Hannibal conduz a plateia para fazer uma série de barulhos
caóticos.]
ADAMUS: Caos! Caos!
[Os barulhos caóticos continuam.]
ADAMUS: Certo, muito bem.
HANNIBAL: Uau!
ADAMUS: Uau! Obrigado. Foi um ótimo caos.
LINDA: Uau! Obrigado, senhor.
ADAMUS: Vamos manter a energia se movendo. Entendam, porque se
tentássemos controlá-la, meio que acabaria com o propósito. Que é
justamente soltá-la. É apenas energia. Energia não
padronizada, indisciplinada, de total aceitação. E opera milagres –
um pouco de respiração, um pouco de caos na voz.
Agora, é apenas energia. Talvez tenha sido desagradável para os
ouvidos ou mesmo para o corpo físico; definitivamente, não para a
mente. E vi alguns de vocês tentando se fechar pra evitar o caos.
Mas, queridos amigos, bem agora, no tempo em que estamos, muita
energia está chegando e é de caos. E não vem do seu passado. Não são
os fantasmas do seu passado nem nada disso. É fresquinha. É nova. É
uma energia melhorada e que está vindo de longe. [Risadas] E é
realmente caótica.
Então, quando vocês estão cercados de caos assim, não fujam dele.
Vocês podem inspirar o caos. Podem aceitá-lo. E ele vai direto
atender suas escolhas.
Agora, vamos pegar esse redemoinho de energia que acabou de entrar,
e Hannibal, você vai...
HANNIBAL: Estou aqui!
ADAMUS: Uma última vez. EU EXIJO QUE VOCÊ ME ATENDA! [A plateia
grita e vibra.] Ele adora isso! [Risadas] E ele sabe exatamente de
onde isso vem.
HANNIBAL: Então, o que vamos fazer agora?
ADAMUS: Agora, vamos pegar aqueles que estavam com você ontem...
[Ele está se referindo às pessoas que participaram do workshop
de voz realizado pelo Hannibal no dia anterior ao Shoud.]
HANNIBAL: Ah, sim!
ADAMUS: ... e pedir a eles que se levantem.
HANNIBAL: Claro!
ADAMUS: E vamos fazer... a partir do caos, vamos fazer uma linda
criação. É com você. Você conduz. O grupo que esteve aqui para o
workshop, por favor, se levante.
HANNIBAL: Eles podem vir pra cá?
ADAMUS: Claro. É até melhor.
HANNIBAL: Venham, rápido. Tem espaço suficiente. Vamos abrir uma
roda. [Cerca de 30 pessoas vão lá pra frente.] Ah, vai ficar bom!
Andem, mexam-se. Andem, crianças, mexam-se! [Risadas] Não são
lindos, não são lindos, não são lindos?! [Aplausos da plateia] Vamos
fazer o caos.
[Hannibal conduz as pessoas para fazerem barulhos caóticos.]
Vamos fazer o lobo. [Fazem vários sons de lobo.] Vamos fazer som de
felinos. [Fazem sons de felinos.] Vamos fazer como cachorrinhos.
[Fazem barulhos de cão.]
Vamos fazer iiiiiiiiiiiiiiiiiiii... [Cantam “iiiiiiiiiiiiiii”.]
Vamos fazer o aaaa. Aaaaaaaaaaaaaaaaa... [Cantam aaaaaa, ooooooo,
ôôôôôôô e iiiiiiiiiiii, inclusive Adamus, com Hannibal conduzindo as
muitas variações.]
Obrigado. Obrigado a todos. Obrigado. [Aplausos da plateia]
ADAMUS: Então, a questão central. Vamos pedir mais alguns
comentários, algumas informações. Questões centrais. Uma grande bola
de caos vem e devasta alguns de vocês, os tira do equilíbrio, deixa
vocês todos preocupados com o que está errado com vocês. Vocês se
tornam muito mentais. O caos faz vocês irem para o cérebro. Mas que
questões centrais – duas delas – estão sendo afetadas no momento?
David?
DAVID: Julgamento.
ADAMUS: Julgamento.
DAVID: E, no meu caso, parece que é julgar as pessoas, mas de fato é
julgar a mim mesmo.
ADAMUS: Ótimo. Como você se julgava?
DAVID: Duramente.
ADAMUS:
Duramente. Qual foi o pior...
DAVID: Muito duramente. [Risadas]
ADAMUS: Qual foi o pior julgamento? Digo o meu se me disser o seu!
[Risadas] Por favor. Eu disse pra “esperar o inesperado”. Você está
entendendo.
DAVID: Acho que vou só me sentar. [Risadas]
ADAMUS: Talvez eu me sente com você, então. [Risadas] O quanto pode
ser ruim? [Pausa] Realmente ruim.
DAVID: Realmente ruim, sim.
ADAMUS: Realmente ruim. Você sabe quantas pessoas você vai ajudar
bem agora?
DAVID: Bom, eu mesmo.
ADAMUS: É verdade. O restante realmente não importa, importa? Mas
não seria legal se você ajudasse outras pessoas também?
DAVID: Seria. Sim.
ADAMUS: Você sabia que íamos fazer isto.
DAVID: Eu esqueci. [Risadas]
ADAMUS: Eu não.
DAVID: E autoaceitação...
ADAMUS: Sei. Estamos saindo pela tangente agora.
DAVID: Certo.
EDITH: Amamos você, David. Vai lá, diga.
DAVID: Humm... [pausa] Bem, de fato, não sei bem qual é a pergunta.
LINDA: David, você levantou a mão.
DAVID: Sei que levantei.
ADAMUS: Que questão despertou em você? Você disse julgamento; qual
foi esse julgamento? O que foi essa coisa que você ouviu – que não
vem exatamente de você, mas que você ouviu e sentiu, sentiu como uma
adaga entrando direto em você – o que foi isso? Eu preferiria que
você dissesse, não eu.
DAVID: E eu preferiria que você dissesse em vez de mim. [Risadas]
ADAMUS: Não. [Muitas risadas] Eu sei.
DAVID: Bom, é claro, o autojulgamento, veja bem, acontecendo de novo
fora de mim. Eu ficava julgando tudo e todos à minha volta. Mas eu
sabia que eu estava era me julgando e não me aceitava. Não aceitava
a minha mente, o meu cérebro. Eu me castigava por ser estúpido. [Adamus
faz que boceja e olha pra ele.] Mais?
ADAMUS: Vamos direto ao ponto.
DAVID: Tudo bem.
ADAMUS: Direto ao ponto.
DAVID: Eu não me amava.
ADAMUS: É, esse é um jeito legal de dizer.
DAVID: Eu duvidava de mim.
ADAMUS: Esse é um jeito elegante de dizer.
DAVID: Eu não me aceitava.
ADAMUS: Um jeito medroso de dizer. [Risadas]
DAVID: Eu não gostava de mim.
ADAMUS: Está chegando perto.
DAVID: Eu me odiava.
ADAMUS: Eh, talvez seja isso, mas por quê? Por quê?
DAVID: [Pausa longa] Não sei bem.
ADAMUS: É, humm, essa coisa é uma mentira. Uma mentira. Sentir que
você é mentiroso. Você é um fingido. Talvez manipulador, e que tudo
isso é falso. Foi o que percebi quando você foi lá no fundo. É
difícil. É difícil e leva ao ódio de si mesmo. Leva à falta de amor,
obviamente, quando você sente que tudo é mentira, tem sido uma
brincadeira, um jogo. Daí, você entra nessas historinhas todas: “Eu
podia ter feito melhor. Eu deveria ter feito desse jeito. Eu queria
ter feito daquele.” Mas, quando se chega nesse ponto, é tudo uma
grande mentira. Então, o que é verdade? Obrigado.
DAVID: Obrigado.
ADAMUS: Sério, obrigado.
DAVID: Obrigado.
ADAMUS: Serviu pra todo mundo. [Aplaudos da plateia]
LINDA: Homem, foi uma tarefa árdua e assustadora. Vou pegar pra você
um dinheiro do Geoff com ele!
ADAMUS: Ah, sim, com certeza. E, veja bem, nós estamos chegando
perto, David. Você nos ajudou a chegar mais perto da questão
central. Quero mais uma pessoa, e depois eu darei a minha resposta,
o que vivenciei. E, David, observe como isso se desenrola depois da
conversa que acabamos de ter.
EDITH: Total aceitação de todas as nossas experiências, porque somos
Deus também e Eu Sou o que Sou.
ADAMUS: Mais ou menos. Mais ou menos. Sim, mas essa é, novamente,
uma forma legal de dizer isso. Total aceitação, o entendimento do Eu
Sou o que Sou, mas o que realmente isso faz quanto essa energia
chega lá? O que faz com que vocês parem e precisem considerar as
coisas? Vou passar agora pra Aandrah.
EDITH: Basta aceitar cada experiência.
ADAMUS: O que você viu, Aandrah, nas últimas semanas, que tenha sido
– uau! – desse nível? Qual foi a questão?
AANDRAH: Quando acreditamos na mentira, nós aceitamos isso aqui [na
cabeça], e fica aqui. Mas se estou disposta a inspirar isso e me
apropriar disso... é muito diferente. [Aandrah está voltada pra
Edith.] Você se propõe a engolir isso, receber isso, apropriar-se
disso e sentir isso com cada fibra de seu ser? Você se apaixona, se
apaixona. A aceitação ainda é rejeitada, porque está tudo aqui em
cima [na cabeça]. Isso não tem a ver com aceitar, pra mim. Só tem a
ver com: você vai engolir isso, vai se apropriar disso, vai receber
isso, vai ser isso? Você vai... [Edith faz um comentário.] Tá. No
meu caso, a aceitação permanece aqui [na cabeça] e fica aqui, mas é
por isso que estou propondo, com meu trabalho, isto: você vai levar
consigo, se apropriar disso?...
ADAMUS: Obrigado.
A Verdadeira Questão Central
Se eu pudesse apontar isso com um laser... nem todos vocês
vivenciaram isso, mas muitos, sim... isso corta bem lá no fundo.
Particularmente, como expressei por David, quando vocês alcançam um
ponto da questão central, vocês sentem que, em parte, têm vivido uma
mentira... em parte. Não é uma mentira deliberada. Vocês nunca a
constroem, mas se ainda estão dormindo, então, estão vivendo uma
mentira. É assim que é.
Então, o que aconteceu nas últimas semanas, devido à chegada de
energias intensas de caos – como são desequilibradas, elas tiram o
chão de vocês –, é que vocês focaram o seguinte: estar aqui. Vocês
querem estar aqui?
Isso é o que vem acontecendo nas últimas semanas. Vocês
querem realmente estar aqui? Isso está mexendo com vocês. Mexendo
com tudo. “Será que eu quero ficar aqui?” E alguns de vocês têm medo
até de falar sobre isso. Alguns estão com medo de admitir isso pra
si. Alguns fazem força pra afastar os pensamentos quando surgem,
quando são do tipo: “Por que devo me levantar amanhã?” Vocês afastam
esses pensamentos. Vocês acham que não devem ter esses pensamentos.
Definitivamente,
vocês podem ter esses pensamentos.
Parte de vocês sente que tem vivido uma mentira, porque vocês não
têm sido quem realmente são. Então, vocês dizem: “Por que devo ficar
aqui?” E, daí, vocês fazem coisas assim – espero que se lembrem das
conversas que temos nas outras esferas, mas, provavelmente, não –,
vocês começam a fazer uma lista das razões pelas quais devem estar
aqui. Queimem essa lista! Seus filhos? Ora, por favor. Porque os
outros precisam de vocês, porque vocês ainda têm coisas pra
realizar, porque estão com medo de fazer a passagem, porque... Meus
amigos, e se for mesmo essa mentira que vocês pensam que é? Vocês
passam pro outro lado, e se for realmente uma grande
mentira? [Risadas] Gente, vocês estão perdidos. E aí? E aí? Acontece
o tempo inteiro. Não necessariamente com vocês, mas acontece o tempo
inteiro. E aí? Vapt! Voltam correndo pra fazer tudo de novo.
Então, essa energia exerce essa pressão enorme. Vai direto para a
questão de vocês. E não é ela que faz o serviço, ela só
acerta em cheio aquela corda fina, sensível e frágil em que vocês
estão pendurados, e pergunta: “Você quer ficar aqui?” E é uma
bênção, uma bênção incrível. Sei que a sensação não é muito boa, mas
é uma bênção incrível. Faz parte da desestruturação e encoraja vocês
a irem mais fundo dentro de si, ao perguntar: “Por que você quer
ficar aqui? Pra quê? Por quê?”
Está tirando vocês da hipnose, isso, sim, porque vocês – os humanos
em geral – seguem, dia após dia, agindo da mesma maneira, jogando os
mesmos jogos, fazendo as mesmas coisas, indefinidamente, quando
chegam numa situação opressiva como esta que diz: “Por que você quer
ficar aqui?” É hora de se tornarem muito, muito verdadeiros. Nessa
situação, como David e outros podem lhes dizer, vocês não conseguem
mais mentir pra si mesmos. Não conseguem.
Vocês estão jogados no chão. São vocês com vocês mesmos e somente
vocês. Eu não estou lá. Os outros não estão lá. Não podemos estar e,
de certa forma, vocês não permitem que estejamos. Mas vocês estão lá
no chão, se perguntando: “Por que quero ficar aqui neste momento?”
Vocês não têm que levantar a mão, mas quantas vezes já não sentiram
isso? Muitas vezes, tenho certeza, nesta existência. Mas, agora, é
diferente. Está espremendo esse negócio de makyo pra fora de
vocês. (N. da T.: Veja sobre makyo no Shoud 10, Mestres, e no
Shoud 1, Seguinte.) Puxando pra fora, de modo que vocês não possam
mais ficar se enganando nem enganando os outros. Está arrancando
isso de vocês, de modo que vocês se tornem verdadeiros. É isso que
está acontecendo... e, a propósito, vai continuar a acontecer por um
tempo. É preferível enfrentar isso agora. A maioria de vocês está
bem no meio disso.
A Pergunta Seguinte
Essa energia está vindo, esse caos, e também está fazendo uma grande
pergunta como resultado daquela outra: “Você quer ficar aqui ou
não?” Está perguntando: “O que você vai fazer?” Grande pergunta. E
essa é difícil, porque vocês dizem: “Bem, não sei nem se quero
ficar, quanto mais o que quero fazer se ficar.”
E o problema aqui é: quando primeiro... chega em peso todo esse caos
pra cima de vocês. Vocês se deparam com a Grande Pergunta “Você quer
ficar?” e, depois, a outra “O que vou fazer se ficar?” Então, vocês
voltam pra cá [pra cabeça]. Vocês voltam pra cá e começam a dizer:
“Bem, talvez eu queira fazer...” Vocês ficam mentais. Vocês vão pra
mente e começam uma espécie de planejamento, dizendo: “Bem, sabe
como é, quero ter muito dinheiro, quero ser jovem e isso e aquilo.”
Essas coisas não importam. Nada disso importa.
A verdadeira essência de vocês não liga pra dinheiro. Não liga e não
deve ligar. Sua... podemos chamar de sua alma, seu divino, sua
verdade... não liga pra dinheiro, pra saúde e, especialmente, não
liga para os relacionamentos que vocês têm com os outros. Não liga
para a sua aparência nem para o seu QI, e realmente não deve ligar,
deve?
E se sua alma fosse apanhada em questões de abundância? Seria muito
ruim! Já é ruim que um humano se envolva com isso, mas para a alma,
então! Para o espírito! Seu espírito não liga pra todas essas
coisas. O espírito liga para o amor do eu. A recordação de si mesmo.
O espírito – o que vocês chamam de alma – só quer que vocês acordem.
Há uma estranha relação entre a alma e o humano. Se o humano insiste
em permanecer dormindo, a alma também vai brincar de estar dormindo.
Se o humano insiste ou finge que está perdido, a alma, em sua divina
compaixão, fingirá que está perdida. Dá pra ver como funciona? É
tipo um reflexo.
Então, vocês têm essa tremenda quantidade de energia chegando,
perguntando se vocês querem estar aqui e o que querem fazer. E não
tem a ver com coisas práticas. A pergunta não é se vocês querem se
tornar médicos ou curarem as pessoas do jeito que for. Não é essa a
pergunta. A pergunta é: “Como vocês querem levar a vida?” E, por
falar nisso, vocês não estão vivendo, realmente não estão. Não da
forma como nós definimos as coisas. Vocês estão sonhando enquanto
dormem. Vocês estão sonhando enquanto dormem. Vocês ainda não estão
vivendo. Vocês vão viver em breve, mas não estão ainda.
Assim, essas forças... alguns tentam resistir, outros ficam
zangados, alguns tentam enfrentá-las com um monte de makyo.
Não vai funcionar, porque essa energia que vocês requisitaram de
certo modo é tão forte que vai direto lá pra dentro. O que vocês
querem? O que vocês querem?
EDITH: Por que estamos adormecidos?
ADAMUS: Por que vocês estão adormecidos? Edith faz uma excelente
pergunta. Por que vocês estão dormindo? Alguém?
SHAUMBRA: São as regras impostas pra virmos pra cá.
ADAMUS: Não. Digamos que sejam as regras impostas pra virem pra cá.
Quem criou as regras?
SHAUMBRA: Nós criamos.
ADAMUS: Quem pode “descriá-las”?
SHAUMBRA: Nós podemos.
ADAMUS: Não, só eu que posso. [Risadas] Eu queria ver se estavam
acordados.
Vocês estão certos. Vocês podem “descriá-las”. Mas por que
isso seria uma “regra”? Por que vocês escolheriam isso? [Uma
resposta inaudível.] Como é? VAMOS USAR A GRANDE VOZ HOJE pra que
todos possam ouvir. Obrigado, Hannibal!
EDITH: [gritando] Pra podermos ficar na Terra!
ADAMUS: Pra poderem ficar na Terra. Bem, a Terra é...
LINDA: Lá vamos nós. [Ela leva o microfone.] Ele quer que você fale
alto. Diga novamente, Edith.
ADAMUS: Vá em frente.
EDITH: Eu só estava bancando a sabe-tudo.
ADAMUS: Então, por que você está dormindo? Por que você escolheu
ficar dormindo?
EDITH: Não sei. [Alguém diz: “A gente pensava que seria um jogo
divertido.”]
ADAMUS: Um jogo divertido? Gostei dessa! Sim. E, na verdade, é mesmo
divertido, mas até certo ponto. Até certo ponto e, depois... [Kay
diz uma coisa baixinho.”] Você diria isso bem alto?
KAY: Depois é um saco! [Risadas]
ADAMUS: Não assim. Levantada. Você fez o curso do Hannibal, ontem.
KAY: DEPOIS É UM SACO!
ADAMUS: Ótimo, mas podia ser melhor. Mais alguém?
LINDA: Ela fez a aula do Hannibal! Espere, quero saber o que tem a
dizer esta jovem de 16 anos.
ADAMUS: Hannibal, você pode demonstrar como dizer isso? Vá em
frente.
HANNIBAL: O quê?
ADAMUS: DEPOIS É UM SACO!
HANNIBAL: DEPOIS É UM SACO!
ADAMUS: Só você mesmo! Exatamente. Isso.
MACKENZIE (a jovem de 16 anos): É a saída fácil. É mais fácil
permanecer dormindo do que ficar acordado.
ADAMUS: É, mas, pra começar, por que dormir?
MACKENZIE: Bem, é algo diferente, então, você quer ver por que que é
diferente. E, depois, você quer acordar de novo, mas é muito
difícil, então, você decide continuar dormindo.
ADAMUS: Muito bom. Um prêmio de Adamus. Obrigado. Obrigado.
Sim, é muito difícil e existem muitas forças convincentes que tentam
mantê-los dormindo; primeiro, vocês mesmos, depois, tudo ao redor –
a consciência de massa, os filhos, o trabalho, seus medos – tudo
fica chamando vocês. Seduz vocês pra que fiquem dormindo,
mas, no final, vocês não conseguem. Isso é que é bom. No final,
vocês não conseguem mais dormir.
Aconteça o que Acontecer
Vocês podem passar milhares de anos fingindo que estão dormindo num
cristal, mas, no final, algo acontece, neste caso, o caos. Neste
caso, a energia que uma parte de vocês solicitou antes, dizendo:
“Venha e me sacuda por inteiro. Pode me bater. Não me importo,
porque não vou mais ficar dormindo. Não quero saber...” Você se
lembra de dizer isso? [Ele pergunta a alguém da plateia.] Lembra de
dizer: “Não quero nem saber, aconteça o que acontecer, eu vou dar
conta.” [Risadas] É. “Não quero nem saber, aconteça o que
acontecer.” Acho que devemos fazer... e Hannibal vai ter que sair
daqui a pouco. Acho que devemos fazer juntos a música do “Não Quero
Nem Saber”. “Não quero nem saber, aconteça o que acontecer.”
HANNIBAL:
Não quero nem saber, aconteça o que acontecer.
ADAMUS: Vamos inventar aqui, vejam: “Não quero nem saber, aconteça o
que acontecer!” Cada um de vocês disse isso: “Não quero nem saber,
aconteça o que acontecer.” Mas quando acontece? Bem, aqui estamos
nós: “Ahhhh. Por que eu? O que eu fiz de errado?” O que fizeram de
errado foi dizer: “Não quero nem saber, aconteça o que acontecer.”
Assim...
HANNIBAL: Essa é a música do “Não quero nem saber, aconteça o que
acontecer”.
ADAMUS: “Não quero nem saber, aconteça o que acontecer.”
HANNIBAL: [tocando piano, começa a cantar] Eu não quero nem
saber
ADAMUS: Não quero nem saber
HANNIBAL: Aconteça o que acontecer
ADAMUS: Aconteça o que acontecer
HANNIBAL: Eu não quero nem saber, aconteça o que acontecer
[Adamus canta junto com Hannibal.] Eu não quero nem saber
ADAMUS: Não quero nem saber!
HANNIBAL: Aconteça o que acontecer [A plateia também canta
com eles.]
ADAMUS: Que venha qualquer coisa!
HANNIBAL: Eu não quero nem saber
ADAMUS: Não quero saber.
HANNIBAL: Aconteça o que acontecer
ADAMUS: Que aconteça qualquer coisa.
HANNIBAL: Eu não quero nem saber [Adamus canta junto com
Hannibal.]/Aconteça o que acontecer/Eu não quero nem saber
ADAMUS: Sou grande e forte!
HANNIBAL: Aconteça o que acontecer
ADAMUS: Sou melhor que tudo isso.
HANNIBAL: Eu não quero nem saber
ADAMUS: Eu vou dar conta.
HANNIBAL: Aconteça o que acontecer
ADAMUS: Que venha!
HANNIBAL: Eu não quero nem saber
ADAMUS: Sou duro na queda.
HANNIBAL: Aconteça o que acontecer
ADAMUS: Está vindo pra mim agora!
HANNIBAL: Eu não quero nem saber
ADAMUS: Não quero nem saber!
HANNIBAL: Aconteça o que acontecer
ADAMUS: Eu sou o máximo!
HANNIBAL: Eu não quero nem saber, aconteça o que aconteceeeeeeer!!!
ADAMUS: Não quero nem saber! [Risadas e aplausos da
plateia] Ah, acho que Cauldre desmaiou. [Risadas]
Lembram-se de dizer isso? [A platéia responde: “Sim.”] Sim. Não
exatamente de um jeito tão bonito como acabamos de dizer na música,
mas, sim.
EDITH: Nos últimos onze anos, nós temos dito isso.
ADAMUS: Nos últimos onze anos, e quando, então, acontece, ahhhhhhhh.......
[Ele diz num tom de lamentação.]
É, atinge bem lá no fundo, e não é uma lição. Isso agora não é uma
lição. Não é porque vocês são vítimas, porque fizeram algo errado,
porque fizeram escolhas ruins. É porque vocês pediram e está
acontecendo. De enxurrada – haaa! [Risadas]
Então, agora, vamos seguir com isso. Essa energia pergunta: “Você
quer ficar aqui?” Vocês e apenas vocês podem responder, e não podem
mentir, porque, se tentarem, vai atingir direto lá no fundo. Pode-se
dizer que seu espírito e vocês estão por trás disso – por trás desse
movimento que está acontecendo – porque é hora de seguir adiante. É
hora de despertar.
Assim, pode-se dizer que essa energia vai permanecer até vocês
responderem. Vocês não podem mais deixar um pé lá e outro cá. Ou
vocês ficam aqui ou vão embora. Ir embora não é tão ruim. Prometemos
um espaço legal, três refeições por dia e criados. [Risadas]
Brincadeirinha! [Risadas]
Na verdade, alguns Shaumbra que atravessaram estão com um gás
danado, porque lá em cima é muito etéreo. [A plateia reclama da
piada sem graça.] Estão num momento maravilhoso trabalhando com
vocês e, às vezes, eles ficam querendo sacudir vocês [ele sacode
alguém], mas vocês não deixam. Eu sou o único que pode dar uma
sacudidela por aqui!
Bem, não é tão ruim. Não é tão ruim. Mas, vocês são durões, são
determinados e vão ficar. Certo, Senhorita Fantástica?
KATHLEEN: Com certeza.
ADAMUS: Com certeza. Mesmo quando você fica meio deprimida e tudo aí
fora parece estar enlouquecendo e você fica se perguntando –
você se pergunta – o que tem que fazer aqui?
KATHLEEN: Sim.
ADAMUS: Sim. Seja como for, você quer ficar? Seja como for, você
quer? [Kathleen faz que sim com a cabeça.]
Então, a pergunta: “Você quer ficar?” Agora, a pergunta vai
continuar sendo feita. Vocês não podem evitá-la. Podem adiar a
resposta. A pergunta vai continuar sendo feita: “Você quer estar
aqui?” E vocês precisam ser verdadeiros.
E, daí, o que vocês fazem? O que vocês fazem? Bem, essa é a parte
sobre a qual eu gostaria de falar um pouco mais hoje. O que vocês
fazem? Porque, primeiro, vocês não podem sequer imaginar com a
consciência que têm agora, com a mente que têm usado, o que vocês
vão fazer. Vocês não conseguem imaginar. Hannibal, você imaginou, um
ano atrás, que estaria onde está?
HANNIBAL: Não, não imaginei mesmo.
ADAMUS: Você... não.
HANNIBAL: Não.
ADAMUS: Não, porque sua consciência e sua mente trabalhando juntas
não conseguiam sequer imaginar uma coisa dessas. Era um potencial
que, de fato, não estava nem visível.
HANNIBAL: Correto.
ADAMUS: Mas você tomou outras decisões que criaram essas coisas.
Qual você diria que foi uma das maiores decisões que tomou?
HANNIBAL: Respirar!
ADAMUS: Obrigado. E dizer...
HANNIBAL: E dizer SIM!!!
ADAMUS: Sim! Viram como é simples? Ele não precisou ficar dizendo:
“Eu quero isso, eu quero aquilo.” Ele não teve que fazer uma lista
dizendo “preciso ir ao America’s Got Talent” nem “tenho que cantar
na frente de 80.000 pessoas amanhã”, o que você fará.
HANNIBAL: Certo.
ADAMUS: Ele não chegou nesse nível. Ele disse: “SIM!”
HANNIBAL: Sim!
ADAMUS: Sim! Foi tudo que ele disse. Sinto uma canção surgindo.
[Risadas] Ah! Mas o tempo é curto, então, faremos a canção do Sim em
breve.
Bom, ele disse sim e, quando disse, tudo começou a se movimentar.
Então, exatamente como eu disse antes, ele teve a experiência no
momento do Agora. Simplesmente, as coisas acontecem no momento
presente. De repente, você é chamado do nada: “Quer aparecer no
Tonight Show?” “Quer se apresentar na frente de 80.000 pessoas?”
Você não planejou isso.
HANNIBAL: Não.
ADAMUS: Você aceitou. Ah! Voltamos à aceitação.
HANNIBAL: Quando eu disse sim, senti como se eu tivesse me tornado o
universo inteiro.
ADAMUS: Exatamente. Exatamente, e, sendo o universo inteiro, você
pode dizer sim ao que quiser dizer sim, e abrir mão das outras
coisas. Vocês, na verdade, nunca têm que dizer não novamente.
Simplesmente, deixem ir as outras coisas.
Novos Potenciais no Agora
Vamos falar aqui um instante... continuar com o que falamos no mês
passado... Estamos falando aqui de potenciais.
Estamos
falando sobre o fato de que a energia fluía assim na horizontal. [Adamus
desenha as formas de ondas na horizontal.] De repente, ela muda e
passa a fluir assim. [Ele desenha as formas de ondas na vertical.]
Corre linearmente. Aqui estão os potenciais agora, aqui, nestes
espaços. [Ele indica os espaços entre os cruzamentos das
ondulações.]
Os potenciais costumavam vir daqui. [Ele sinaliza o lado de fora das
ondulações.] E eram atraídos pela dinâmica da ondulação. A ondulação
atraía energia que trazia os potenciais, uma vez, contemplados por
vocês quando passaram pela Muralha de Fogo. Faz sentido? Em outras
palavras, na Velha Energia, a velha ondulação fazia assim [seguia na
horizontal], dependendo do equilíbrio da ondulação, atraía energia
do lado de fora que, então, basicamente, manifestava os potenciais
que vocês contemplaram quando deixaram o Lar. Então, vocês traziam a
situação apropriada para a sua vida.
É um pouco diferente agora. É muito diferente agora. Vocês
estão mudando, totalmente, o modo como lidam com a energia, a
consciência e a manifestação.
A manifestação não vem como resultado de seus pensamentos. Não vem.
Não mesmo. Vocês tentaram pensar e enquadrar seu caminho num monte
de coisas. Vocês ainda tentam fazer assim. Tentam pensar ou
visualizar – confiem em mim, não vai funcionar pra vocês agora.
Algumas outras pessoas alcançam um certo grau de sucesso, mas não
vai funcionar.
O que acontece agora é que os potenciais não vêm mais do lado de
fora e a energia não vem mais de fora. Vocês não precisam convocar
nem solicitar nada. Tudo está no momento do Agora. A energia está no
momento presente. A energia já está aqui agora, em outras palavras.
Vocês não precisam mais esperar que se dê a velha situação de “causa
e efeito”, e essa será uma das coisas mais desafiadoras com que irão
trabalhar, porque vocês estão acostumados à causa e efeito – uma
coisa acontece, outra vai acontecer como resultado daquela. Não vai
funcionar mais assim. Haverá um período de transição, é claro.
Os potenciais não virão a partir do que vocês vivenciaram na Muralha
de Fogo – passando por aquela área, vindo para esta realidade – e a
energia não virá do lado de fora. Acontece, totalmente, no momento
presente. Quando fizemos a canção antes foi no agora, Linda escreveu
no agora, Hannibal cantou no agora – vocês vão ter experiências
assim em suas vidas. Não, necessariamente, escrever e cantar, mas a
experiência de estar no momento presente. Haverá uma tendência pra
querer sair, rapidamente, lá onde quer que seja, em busca da
resposta ou voltar lá, na memória, nas experiências anteriores pra
encontrar a resposta. Vocês vão ficar sem chão.
Vocês vão ter que parar um instante, respirar fundo e perceber que a
energia e o potencial já estão bem aí. O potencial... é
interessante, porque o potencial está no presente. Ele não aconteceu
“lá atrás, quando...” de modo que vocês possam trazê-lo pra cá,
agora. O potencial... provavelmente, seria difícil... Hannibal, nos
vemos em Oakland! [Hannibal está saindo mais cedo pra pegar um
avião; a plateia dá tchau pra ele.]
LINDA: Tchau, Hannibal! Tchau!
ADAMUS: Todos juntos. Tchau, Hannibal! Vou usar minha roupa
do Orgulho amanhã! [Adamus se refere à parada do Orgulho Gay
onde Hannibal vai cantar.]
HANNIBAL: Claro! [Risadas]
ADAMUS: Vou estar lá no estádio com ele, amanhã!
Assim, os potenciais estão bem aí agora, mas, se tentarem
alcançá-los mentalmente e imaginá-los com antecedência, vocês não
vão conseguir. Parece algo terrivelmente complicado, mas não é. É
terrivelmente simples, maravilhosamente simples – maravilhosamente
simples.
De onde vinham os potenciais antes, eles não vêm mais; vêm de um
lugar novo. De onde vinha a energia antes, pra
vocês, pessoalmente, em suas vidas, não vem mais; ela vem do agora.
Tudo está acontecendo no momento do Agora, e adivinhem quem não
gosta disso? [Alguém diz: “A mente.”] A mente e? Seus aspectos. Eles
não gostam nem um pouco. É desconfortável pra eles. Eles não estão
acostumados a isso. Definitivamente, eles sentem uma perda de
controle, porque é aí que eles trabalhavam. Trabalhavam a partir do
passado e fizeram uma porção de promessas com relação ao futuro. Mas
os aspectos – os aspectos disfuncionais ou desconectados – não
gostam do momento do Agora, de jeito nenhum. Não, não, não. Eles se
prendem ao passado e brincam com o futuro.
Assim, eles não gostam nem um pouco. Então, o que vai acontecer? Um
motim de aspectos! [Risadas] Um motim. Isso! Sem dúvida! Eles não
estão gostando e vão dizer que vocês são humanos que não valem
nada... humanos... [Alguém diz: “de merda.”] Quem disse o nome feio?
Nós não dizemos isso por aqui. [Risadas] ... humanos que não valem
nada.
Daí, eles vão se organizar. Vão se organizar e até mesmo ir mais
longe, concordando em trabalhar uns com os outros, o que normalmente
não fazem. Vocês queriam o quê? Vocês integraram todos os seus
aspectos! [Risadas] Norma, Aandrah, acho que seu telefone vai viver
ocupado. Mas, enfim, não, eles não vão gostar, porque é uma coisa
sem precedentes pra eles. Vão ficar zangados com você, John, por
você mudar. Vão dizer que você está errado. Vão dizer a todos vocês;
só estou provocando o Irmão John. Eles vão dizer que vocês já
fracassaram antes. Quantas programações você teve, John? Chute.
JOHN: Muitas.
ADAMUS: Muitas. Muitas podem ser quanto? Quatro?
JOHN: Não sei.
ADAMUS: Quatro milhões, talvez!
JOHN: Talvez.
ADAMUS: Isso é pra todos vocês. Eles vão perguntar: “Isso é só mais
uma programação? Será que você é viciado em todos esses métodos,
todos esses programas, todas essas coisas novas?” Ah, eles vão pegar
pesado. E, depois de tudo dito, é o momento perfeito pra chamá-los
de volta pra casa. Realmente, é. Não é hora de argumentar com eles.
Não é hora de fazer joguinhos com eles. Não é hora de deixá-los se
desarvorarem. Digam: “Peço que voltem, porque estamos nos
transformando. Estamos mudando. Estamos nos tornando apolares (sem
polos). Estamos trilhando um caminho totalmente novo. Ou vocês pegam
o trem divino agora ou vamos deixar vocês pra trás. É a hora.
Estamos seguindo adiante. Estamos seguindo adiante.”
JOHN: Aleluia.
ADAMUS: Então, o que estou dizendo... o que estou dizendo? [Risadas]
Estou dizendo é que é um punhado de caos. E que o caos é bom. Estou
dizendo que o modo como as coisas eram feitas antes não será mais o
modo como serão feitas a partir de agora.
Vocês, na verdade, não precisam fazer muito. Não precisam se
castigar, por favor. Não precisam beber 12 galões de água por dia;
três ou quatro são suficientes (1 galão = 3,8 litros). Quase nada
além de... a palavra-chave do nosso último encontro... por favor,
espero que vocês acertem de primeira... a palavra-chave do nosso
último encontro foi uma coisa que pedi que fizessem e foi uma única
coisa. [A plateia diz: “Aceitar.”] Aceitar. Adoro cada um de vocês.
Aceitar. É isso. É isso. É isso. Qualquer outra coisa é makyo.
Makyo. Sim. O que é makyo? [Alguém diz: “Babaquice.”]
Não é pra ficar falando essas coisas nesta sala. [Risadas] Antes
vocês do que eu.
É isso! Aceitar. Como vocês podem realmente aceitar? Vocês
respiram fundo. Ufa! E, então, vocês podem cantar um pouco, porque o
canto sai com expressão. É isso. É isso. É isso.
Merlins que Estão Sonhando
Estou de pé aqui hoje – marchando, como diz Cauldre. Ele gostaria
que eu me sentasse, então, vou me sentar um pouco hoje [risadas
quando ele mal toca a cadeira e logo se levanta.], falando neste
ambiente pouco comum. Falando para um grupo de Merlins que se
colocaram pra dormir, que fingem estar dormindo, que querem acordar,
mas fingem não saber como. Dormindo. Dormindo. Sonhando enquanto
dormem. Sonhando com quem poderiam ser. Sonhando. Sonhando com tudo
que poderiam ser. E vocês começam a se tornar isso no momento em que
aceitam que podem, que vão acordar. É quando vocês acordam – no
momento em que aceitam que podem. E vocês podem. Parem de pensar
nisso; apenas aceitem isso.
Uma tremenda quantidade de caos está chegando e, pra vocês, não
precisa ser caos. O mundo está entrando num caos esquizofrênico bem
agora. Uuuuu... se vocês pudessem ver como nós vemos, se pudessem
ver as avaliações que fazemos, o mundo está girando loucamente e vai
girar cada vez mais loucamente, e não tem a ver com vocês. Não é pra
vocês. Quando leem as manchetes, alguns de vocês entram numa
terrível ansiedade: “O mundo está desmoronando.” Bem, está!
[Risadas] Sério? Como é mesmo que o Cauldre diz? “Mestre do óbvio.”
Tudo bem, mas agora vamos passar para a próxima etapa. Sim, o mundo
está se resolvendo.
E sabem de uma coisa? Se observarem os padrões, vocês verão vocês –
vocês de 20 anos atrás, vocês de 10 anos atrás. Entendam, vocês
todos podem ser profetas instantâneos do seu próprio tempo. Sabem
como? Dando uma olhada no mundo e o comparando com o lugar em que
vocês estavam dez, cinco, três anos atrás. Esse é o caminho
que o mundo vai trilhar. Vai estremecer. Vai desmoronar. Vai entrar
numa batalha consigo mesmo. Vai ter dias de glória. Vai mentir pra
si mesmo. Vai se odiar e querer se esconder de si mesmo.
Vocês podem prever as finanças. Podem prever a situação política.
Podem prever tudo isso, porque é aquilo pelo qual passaram. É isso
que está acontecendo no mundo.
Ele vai passar pelo próprio caos, e vai passar pelo próprio
despertar, assim como vocês têm passado pelo seu próprio
despertar. Mas tenho que dizer que... qual é mesmo a expressão que
usam? O barco já zarpou. Ou vocês despertam ou... bem... [Adamus
gargalha.] Eu não queria dizer isso, mas ou vocês despertam ou
começam a existir numa outra esfera. Ou vocês despertam ou seu corpo
físico e sua mente não vão querer ficar por aqui. Ficar pra quê?
Mais infelicidade? Mais decepção? Mais jogos? Ou vocês despertam ou
seguem em frente.
Assim, com isso, queridos Shaumbra, vamos inspirar caos. Ele está
aqui, porque você o convocou, Kay. Ele está aqui pra servi-los,
assim como toda energia.
Foi um prazer estar aqui hoje. Tem sido estranho estar na frente de
tantos Merlins que estão realmente fingindo que dormem.
Com isso, lembrem-se, como sempre, que tudo está bem em toda a
criação. Vamos cantar isso juntos. [A plateia canta junto com ele.]
Tudo está bem em toda a criação!!
Portanto, Eu Sou Adamus of Sovereign Domain. Adeus.
Tradução de Inês Fernandes
mariainesfernandes@globo.com
Tobias do Conselho Carmesim é apresentado
por Geoffrey Hoppe, com o pseudônimo de "Cauldre",
Golden, Colorado. A história de Tobias, do bíblico Livro
de Tobit, pode ser encontrada no web site do Círculo
Carmesim: www.crimsoncircle.com. O Material do Tobias é
oferecido gratuitamente aos Trabalhadores da Luz e
Shaumbra de todo o mundo desde agosto de 1999, época em
que Tobias disse que a humanidade tinha ultrapassado o
potencial de destruição e entrado na Nova Energia.
O Círculo Carmesim representa uma rede
mundial de anjos humanos que estão entre os primeiros a
fazer a transição para a Nova Energia. Enquanto eles
vivenciam as alegrias e os desafios do status da
ascensão, ajudam outros humanos em suas jornadas,
compartilhando informações, atendendo e orientando. Mais
de 50.000 visitantes vão ao web site do Círculo Carmesim
todos os meses ler os últimos materiais e discutir suas
próprias experiências.
Os encontros do Círculo Carmesim
acontecem mensalmente em Denver, Colorado, onde Tobias
apresenta as informações mais recentes através de
Geoffrey Hoppe. Tobias declara que ele e os outros do
Círculo Carmesim celestial estão, na verdade,
canalizando os humanos. De acordo com Tobias, eles estão
lendo nossas energias e traduzindo nossas próprias
informações de volta para nós, de modo que possamos
vê-las vindo de fora, enquanto as vivenciamos no nosso
interior. O "Shoud" é uma parte da canalização em que
Tobias fica de lado e a energia dos humanos é canalizada
diretamente por Geoffrey Hoppe.
As reuniões do Círculo Carmesim estão
abertas ao público. O Círculo Carmesim sobrevive com o
amor sincero e a doação dos Shaumbra de todo o mundo.
O objetivo dos que fazem parte do Círculo
Carmesim é servir de guias humanos e professores àqueles
que seguem o caminho do despertar espiritual interior.
Não é uma missão evangélica. Pelo contrário, a luz
interior é que guiará as pessoas até você para receberem
compaixão e atenção. Você saberá o que fazer e o que
ensinar nesse momento, quando vier até você o humano
precioso e único, pronto para embarcar na jornada da
Ponte de Espadas.
Se você estiver lendo isto e sentir a
verdade e a conexão, você é realmente um Shaumbra. Você
é um professor e um guia humano. Permita que a semente
da divindade cresça dentro de você agora e em todos os
momentos que estão por vir. Você nunca está sozinho,
porque a família está espalhada por todo o mundo e os
anjos estão ao seu redor.
Por favor, distribua este texto
livremente numa base não comercial e sem cobrar por ele.
Por favor, inclua as informações na
íntegra, inclusive com todo este pé de página.
Todos os outros usos têm que ser aprovados por escrito
por Geoffrey Hoppe, Golden, Colorado. Veja a pagina de
contatos no website
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Copyright 2010
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