Estamos todos preocupados
com três áreas da vida: o amor, a carreira e o dinheiro. Destas, o
amor é a área onde nos sentimos mais vulneráveis e inseguros. E é a
área onde sentimos que temos menos controle e podemos ser mais
passivos. Afinal, o amor é experienciado em parceria com outra
pessoa, assim o amor em nossa vida depende da disposição de alguém
nos amar. Certo? Esta é a visão tradicional do amor e é também uma
visão muito passiva. Com o amor passivo, não podemos manifestar um
parceiro quando queremos um. Ou é um relacionamento que não segue na
direção que desejamos, não importa o quão arduamente tentemos. A
culpa é nossa? Não somos merecedores do amor que nos estime, nos
honre e nos respeite? Acreditamos que podemos criar o amor em nossa
vida ou temos que desistir e deixar de tentar?
É fácil acreditarmos, dada a nossa história com o amor, que estamos
fora do controle, infelizes ou mesmo de má sorte nesta área de
nossas vidas. E temos prova disto, porque temos relacionamentos
infelizes, decepções, traições e pessoas que se aproveitam de nosso
amor e bondade, ou não tivemos um relacionamento por um longo tempo.
Assim, ao invés de assumirmos uma posição ativa e usarmos os nossos
poderes criativos para criar o amor, assumimos uma posição passiva e
esperamos que um dia o Universo nos abençoe com um relacionamento
amoroso e então sejamos felizes. Neste meio tempo, acreditamos que
não estamos destinados a ter o amor e esperamos que a nossa situação
melhore algum dia e tentemos fazer o melhor do que vier em nosso
caminho.
Mas nós estamos no controle de cada aspecto de nossa realidade, até
onde diz respeito ao amor. A chave para ter relacionamentos
maravilhosos e satisfatórios é estarmos ativamente dentro de nossa
intenção para o amor, aprendermos as lições do passado e definirmos
uma intenção para o presente. O Universo responde aos nossos
pensamentos e crenças sem julgamento, assim a nossa realidade
reflete o que estamos realmente pedindo e não apenas o que queremos.
Assim se pedirmos alguém para tirar a nossa solidão, a autocrítica e
o julgamento, teremos alguém que nos torne solitários, nos critique
e nos julgue.
Devemos ser um participante ativo no processo de mudança, a fim de
manifestarmos qualquer mudança em nossas vidas. Isto começa com a
definição da intenção e acreditarmos que merecemos o que estamos
pedindo, confiarmos que podemos tê-lo e estabelecer uma frequência
energética para recebermos o que pedimos. E devemos ter fé no
processo, não importa quanto tempo ele pareça ter. Cada aspecto de
nossa realidade é criado de dentro para fora; não podemos obter mais
do mundo do que estamos manifestando energeticamente. Criar o amor é
um processo ativo que reflete os nossos desejos, necessidades,
julgamentos e amor próprio. Quando pudermos criar interiormente o
amor que queremos experienciar dos outros, criamos a frequência
energética que atrairá este amor para nós. E ele será absolutamente
perfeito.
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