Cada existência é um ciclo
de cura, uma oportunidade para realinhar as energias que, por meio
de um aspecto do medo, criar impressões que estão fora do
alinhamento com o seu potencial energético mais elevado de amor
incondicional. O retorno ao plano material em cada existência é para
realinhar o eu e a alma de modo que eles estejam perfeitamente
integrados e alinhados com esse potencial energético. Cada pessoa
está no caminho do alinhamento, que é realizado através dos ciclos
de cura, uma trajetória energética de reconhecimento, compreensão,
alinhamento e transformação.
Os ciclos de cura incluem uma mudança nas vibrações energéticas,
vivenciadas por meio de vistas físicas que demonstram o tipo de
energia que está fora do alinhamento. Faz-se uma escolha a cada vez
que um ciclo de cura é apresentado, para viver através da cura ou
permitir que se transforme de modo que suas impressões sejam mudadas
e alinhadas com a vibração superior. Essa escolha é feita pelo eu e
pela alma; o eu deseja superar, validar sua experiência e
conquistar. O desejo da alma é criar uma alteração energética e
liberar conexões. Quando esses dois desejos estão alinhados, o ciclo
de cura pode continuar até a conclusão. Quando não estão alinhados,
outra jornada de cura já começou, com o propósito de permitir que o
alinhamento ocorra.
A compreensão vem do conhecimento da alma de que a dor ocorre quando
a energia está alinhada com o medo. Permitir que o medo seja
transformado e liberado, sem buscar culpar ou julgar o outro, alinha
o eu com a alma e altera o caminho da cura para a transformação.
Pode o eu ficar satisfeito com a cura suave e indolor, ou existe uma
necessidade de “fazer” algo e produzir um resultado que valide o
desejo do eu de ser exaltado e sentir-se impotente na exata situação
em que já se sentiu assim? O eu busca validação em cada experiência;
a alma compreende que todas as experiências são reflexos de um
propósito de cura e que curar um é curar todos.
Quando a alma e o eu estão alinhados por uma vibração energética
comum e por compreensão, há um pleno conhecimento da natureza e do
propósito do ciclo de cura. Isso traz a transformação para que onde
há compreensão, haja também aceitação, compaixão e perdão. Sem essas
coisas, o aspecto de cura do ciclo de cura se torna o caminho do eu
e a participação da alma é desconsiderada. A escolha para curar-se é
para concluir o ciclo, de modo que a transformação, a compreensão e
o realinhamento com o amor incondicional sejam o resultado. Isso é o
que se chama de o Céu na Terra, o realinhamento do eu e da alma com
a vibração energética mais elevada do amor incondicional e isso
permite que a ascensão ocorra.
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