SEMPRE O MELHOR PAI
Mensagem de Jennifer Hoffman
18 de Março de 2012
 
Em meus muitos anos de trabalho com clientes, eu raramente ouvi alguém dizer que eles tiveram uma infância maravilhosa e foram felizes com os seus pais. Infelizmente, o oposto é verdadeiro. Eu ouvi histórias comoventes de abuso físico, mental, emocional e sexual, de negligência, de pais que abandonaram os seus filhos, ou filhos que tiveram que ser o pai de seus pais. Estas experiências os encorajaram a criar os seus próprios filhos de modo diferente, pois eles queriam lhes dar o tipo de experiência paterna que eles nunca tiveram e serem sempre os melhores pais.

Embora isto seja um grande objetivo que resultou em um novo paradigma para a paternidade, com pais que prestam uma atenção particular às necessidades físicas, emocionais e espirituais de seus filhos, também criou pais cujo foco é serem “melhores pais” para os seus filhos. E embora eles estejam se esforçando para fazer um trabalho melhor do que os seus pais fizeram, eles não estão sendo necessariamente os pais que o seu filho precisa. Este filho não teve os pais dos seus pais, assim eles não têm experiência deste tipo de paternidade. E os pais que querem ser “os melhores pais”, estão tentando resolver as feridas que os pais deles criaram neles, através dos seus filhos.

Se eles abordarem a paternidade com a idéia de que eles não farão aos seus filhos o que os seus pais fizeram a eles, eles não estão no espaço emocional onde eles possam curtir os seus filhos. Eles não estão vivendo no presente e não estão prestando atenção ao que os seus filhos precisam. Eles precisam de mais disciplina, mas não de abuso, eles precisam aprender sobre limites, mas não sobre críticas, eles precisam de amor, mas sem sufocar. Se esta criança precisasse aprender duras lições, ela teria escolhido este tipo de pai, mas ela não o fez; ela escolheu o pai que estaria atento as suas necessidades físicas, emocionais e espirituais, assim ela escolheu um pai que tivesse estas feridas e o cuidado em não repeti-las na próxima geração.

É difícil imaginar que escolheríamos os pais que escolhemos, mas nós fizemos assim, muito cientes de nossas escolhas. Nossos pais nos ensinaram o que precisávamos aprender para que fôssemos pais mais atenciosos e esclarecidos. Ao invés de focarmos em sermos sempre os melhores pais, podemos ser o pai que o nosso filho precisa para alcançar o seu potencial mais elevado, tornar-se confiante e autoconsciente, saber como ele é poderoso, especial e maravilhoso, e saber que ele é amado, honrado, apreciado e valorizado. Estes são os maiores presentes que podemos dar aos nossos filhos e não é preciso que o melhor pai faça isto, é apenas necessário que estejamos atentos ao dom que temos com cada filho, para criarmos uma nova geração que possa viver através de suas possibilidades e potenciais, porque alguém acreditou, amou e cuidou deles.

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Traduzido por: Regina Drumond Chichorro – reginamadrumond@yahoo.com.br

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Fonte:  www.enlighteninglife.com 
 
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