VIDA ATIVA OU PASSIVA
Uma mensagem de Jennifer Hoffman
1º de Julho de 2011

Nossa vida é uma jornada que reflete o resultado de cada escolha que fazemos, desde o tipo de alimento que comemos, aos relacionamentos que escolhemos, e até onde compramos a nossa gasolina. Não há escolhas insignificantes ou aleatórias, pois cada uma desempenha um papel na criação de momento a momento de nossa realidade. E a cada momento, nós usamos a nossa experiência e compreensão espiritual para nos ajudar a fazer as melhores escolhas neste momento. Enquanto temos opções ilimitadas, há limites energéticos e emocionais que limitam o que podemos escolher. Passamos de uma escolha a outra, baseados em nossos julgamentos dos resultados que as nossas escolhas criam.

Nós não fazemos mal deliberadamente, limitando ou auto-sabotando as escolhas. Em vez disto, escolhemos uma opção daquelas que temos conhecimento em qualquer ponto no tempo. Nossos medos, esperanças e crenças sobre nós mesmos e do que somos capazes e merecedores, são as ferramentas que usamos para tomar as decisões. Quando estamos plenamente presentes em nosso processo de tomada de decisões, estamos vivendo ativamente. Quando vivemos no passado, dos nossos julgamentos e dos desgostos dos resultados que criamos, estamos vivendo passivamente.

É difícil tentarmos novamente quando cada vez que fazemos uma escolha ou decisão na vida, obtemos os mesmos resultados, ou estamos sempre infelizes com os resultados. Então procuramos razões para não tomarmos decisões, sentimos que não temos a habilidade de criarmos um resultado melhor, pensamos que somos impotentes para alterar o nosso caminho de vida e acreditamos que temos aquilo que a vida parece nos conceder. Viver passivamente pode se tornar um hábito, enquanto passamos de uma situação para outra, lutando para manter a nossa dignidade, alegria e alguma aparência de ordem em nossas vidas, quando estamos rodeados pelo caos. Enquanto podemos compreender a um nível espiritual que simplesmente são os nossos medos e crenças que estão em nosso caminho, temos ainda que encontrar a coragem para aprender a assumir uma posição ativa, dizermos “não” ao caos e ao drama e nos tornarmos envolvidos mais conscientemente em nosso processo de vida.

O destino ou sorte desempenha um importante papel no resultado de nossas vidas, embora não seja um resultado inevitável. Há muito poder no destino, que é viver através da repetição dos nossos ciclos Kármicos e experiências de vidas passadas e há sempre uma escolha, mas não a única escolha. Embora o nosso destino represente uma opção atraente, que devemos evitar escolher conscientemente, o seu fascínio reside em sua familiaridade, porque ele representa as escolhas que já fizemos. Se permitirmos que o destino nos guie através das vidas, viveremos inconscientemente uma vida que uma vez vivemos, cheia de experiências que uma vez tivemos e nunca fazendo nada de modo diferente. Isto é viver passivamente.

Mas este é um momento de transformação, quando somos obrigados a ver além do que nos foi verdadeiro ao longo do tempo e decidirmos ser isto é suficientemente adequado e poderoso, e certo para nós hoje. Quando mudamos de uma vida passiva e aceitamos somente as escolhas óbvias ou lógicas, para vivermos ativamente, estando dispostos a arriscarmos as opções ilógicas, obscuras e diferentes, nós re-traçamos o curso de nossas vidas e nos movemos do destino para a criação.

Qual será o resultado para nós? Não podemos saber disto porque é um território novo e desconhecido. Será às vezes difícil e assustador, mas em última análise, nossa recompensa será um novo foco e direção para as nossas vidas, que tem o potencial de nos levar à alegria e à paz e nos trazer a satisfação que tanto temos desejado.

O que é necessário para vivermos uma vida ativa? Primeiro, a disposição para reconhecer o nosso desconforto interior, este conhecimento interior que nos diz que a vida que estamos vivendo não é adequada para nós. Este é um sentimento desconfortável que surge quando sabemos que o nosso caminho não é certo para nós, que as circunstâncias de nossa vida estão limitando a nossa auto-expressão e temos que reconhecer que estamos infelizes com quem somos e com o que estamos fazendo.

Então temos que estar dispostos a ouvir e a escutar à voz mansa e tranqüila quando ela nos diz para tentarmos algo novo e diferente, para avançarmos quando preferiríamos ficar parados. Neste ponto, devemos estar abertos para considerarmos as opções que a nossa compreensão espiritual nos desperta e usarmos as emoções como um guia para nos ajudar a desenvolver o entusiasmo e a paixão que nos manterão comprometidos e focados nesta nova jornada enquanto ela se desenrola. Nossos sentimentos de alegria e de satisfação se tornam o nosso barômetro quanto a estarmos fazendo escolhas poderosas, de expansão da vida, ou permanecendo no caminho familiar do destino.

A vida ativa é criada através da intenção, aceitando a visão mais elevada para a nossa vida e permitindo ao Universo uma parceria conosco em sua criação. Uma intenção para a alegria requer que estejamos abertos para receber coisas que nos tragam alegria além do que possamos imaginar para nós mesmos. Uma intenção para o amor deve ser acompanhada pela fé e confiança de que o amor nos encontrará no momento perfeito. Uma intenção para o sucesso será cumprida quando permitirmos a nossa visão para a abundância e a plenitude, permitindo que o Universo nos mostre novos caminhos que encontrarão a nossa visão mais elevada do sucesso.

Muitas vezes nós assumimos um papel mais ativo na criação da nossa realidade quando nos sentimos presos, desapontados ou tentamos tudo o que podemos pensar e não parece funcionar. Embora isto seja uma opção, não precisamos da motivação que vem do medo ou da infelicidade, para começarmos a criar a vida que queremos viver. Cada momento pode ser vivido ativamente, com intenção, paixão e comprometimento e um desejo genuíno de tornar a nossa experiência de vida melhor, mais maravilhosa e satisfatória que ela possa ser.

O Universo é o nosso parceiro de vida, mas ele espera darmos o primeiro passo, que é o nosso desejo e intenção para uma realidade diferente. Precisamos estar dispostos a resplandecer a nossa própria luz, até quando não pudermos ver o nosso caminho através da nossa escuridão, para ativarmos a nossa parceria co-criativa. Precisamos confiar, especialmente naqueles momentos em que não podemos encontrar uma razão para confiar em nada, incluindo em nós mesmos, para que o Universo nos lembre que a sua presença é o fator constante e inabalável em nossa vida. E precisamos estar dispostos a receber, lembrando que nunca foi a nossa intenção percorrermos este caminho sozinhos, sem apoio e sem orientação.

A vida ativa requer a coragem de estarmos dispostos a experienciar uma vida que é totalmente diferente daquela que já conhecemos, e frequentemente não teremos exemplos que nos ajudem ao longo do caminho. Podemos até perceber que há pessoas que se ressentem com a nossa alegria e o nosso sucesso e que nos tentam nos afastar deste caminho. Podemos ter fé e confiança em um Universo benevolente e sermos guiados pelo conhecimento de que merecemos todas as coisas boas na vida? Podemos, se estivermos comprometidos com a nossa própria alegria, aprendermos a ser egoístas, significando que cuidemos de nós mesmos, satisfaçamos as nossas necessidades, assegurando que nos coloquemos em primeiro lugar, porque a nossa alegria é criada através da nossa intenção para isto.

E quando vivemos ativamente, nós enviamos uma mensagem clara ao Universo de que estamos dispostos a viver a expressão mais elevada de nosso potencial energético e comprometidos a criar uma realidade que a incorpore. A vida ativa também nos move além do Karma e para a criação, onde liberamos todas as conexões energéticas, emocionais e psíquicas com o passado e entramos nas dimensões mais elevadas da experiência, onde abraçamos a nossa mestria e exploramos as possibilidades ilimitadas de nosso potencial. E a partir deste ponto, todas as coisas são verdadeiramente possíveis para nós, e nos tornamos mestres de nosso potencial, a luz para o mundo e a expressão perfeita do desejo de nossa alma, para a vida além da cura.
 

 

Tradução de Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br 


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