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GRIPE SUINA E O FUTURO DA
BIOLOGIA VIRAL
Mensagem da Mãe Terra (Gaia) através de Pepper Lewis
Publicado em 21 de novembro de 2009
Não posso evitar imaginar que o que sabemos até agora sobre a Gripe
Suína, também conhecida por H1N1, pode não ser exato. Você poderia
nos dar alguma informação de bastidores relevante sobre este vírus?
No que se refere a vírus, este não é novo; na verdade, ele tem
muitos milhões de anos. Em outros tempos e épocas, ele foi conhecido
por outros nomes e apresentou características diversas. O fato de
ele ter ressurgido neste momento não é nem significativo, nem
surpreendente, devido ao stress e pressão a que toda matéria
orgânica está sujeita. Para entender este vírus, é necessário saber
como os vírus em geral interagem com a humanidade e com outras
espécies, bem como por que eles geram tal medo naqueles que os
estudam.
Em primeiro lugar, é importante lembrar que o propósito da vida é a
própria vida. Claro que você também pode buscar uma consciência
desenvolvida, expandida, bem como outras coisas físicas e não
físicas. Porém, o propósito de todas as coisas (seres) é viver. Para
atingir este propósito, todas as coisas (seres) têm que evoluir e
uma das melhores maneiras para isso é se adaptar ao maior número
possível de ambientes. Toda vida segue as mesmas leis e observa as
mesmas regras. A Lei Universal não tem favoritos, embora, às vezes,
devido a percepções limitadas ou incompletas, possa parecer que
favoreça uma espécie em relação a outra. Por exemplo, a dizimação
repentina e quase completa dos dinossauros poderia levá-lo a
acreditar que todo tipo e variedade caíram em desgraça, e todos ao
mesmo tempo.
Colocado de forma simples, os vírus são partículas diminutos de DNA
e RNA celulares. Alguns deles são mais antigos do que qualquer
lembrança que você pudesse acessar, e alguns são até mais antigos do
que minhas próprias lembranças, visto que chegaram à Terra vindos de
outro lugar a mais tempo do que possa ser corretamente calculado. Os
vírus mais antigos da Terra (incluindo os que estão atualmente
adormecidos) têm muitos bilhões de anos. Para terem uma idéia, os
mais recentes têm vários milhões de anos. Observem, por favor, que
um “retro vírus” não indica idade, mas sim um processo que reverte o
fluxo normal de informação dentro de uma célula.
Vírus carregam o material genético de seus hospedeiros originais,
bem como os de todos os outros hospedeiros que eles já tenham
conhecido, e são espertos o bastante para copiarem a si mesmos e se
reinventarem muitas e muitas vezes. A maioria dos vírus conhecidos,
especialmente aqueles que têm infectado os reinos humano e animal,
foram transferidos a seus hospedeiros através de mosquitos e seus
ancestrais, alguns dos quais eram bem grandes! Para decodificar e
desarmar um vírus, seria importante estudar sua história, incluindo
toda sua ancestralidade. O conhecimento atual da humanidade sobre
esta ciência ainda não lhe permite isto. Embora um vírus não infecte
um organismo intencionalmente, é exatamente isso que ele faz para
sobreviver – para viver.
Vírus podem infectar quase todo tipo de organismo e fazem isso
mesmo. As bactérias não são exceção, juntamente com plantas, animais
e pessoas. Os vírus são parte da própria evolução e alguns deles são
até uma parte integral de um dado genoma. A maioria dos vírus são
desagradáveis, contagiosos e devem ser evitados a todo custo, mas
outros são realmente benéficos e têm ajudado a capacidade de
sobrevivência de seus hospedeiros em momentos críticos específicos
de seu desenvolvimento. Sem a presença de vírus específicos, algumas
baleias e golfinhos não teriam conseguido se adaptar aos oceanos da
Terra. Além disso, a própria humanidade poderia ter evoluído
diferentemente se não tivesse sido “infectada” em certos momentos
únicos e específicos.
Embora a presença de uma nova cepa virótica não seja um marco
evolucionário, é indicativa desta possibilidade, especialmente se
contiver informação antiga e nova. Em outras palavras, a capacidade
mutante (evolutiva) de um vírus é indicativa da capacidade de seu
hospedeiro fazer o mesmo. Se isto ocorrerá ou não, depende do
relacionamento estabelecido pelo hospedeiro que o invadiu. Muitas
formas de vida parasitárias se adaptaram muito bem através dos
tempos e até beneficiaram seus hospedeiros de muitas formas. Espero
que não pensem mal de Gaia por sugerir que algumas de suas próprias
teorias sugerem que a humanidade tem conseguido aperfeiçoar o
“estilo de vida com vírus” no que concerne seu relacionamento com a
Terra. O relacionamento entre um hospedeiro e seu hóspede é
importante no que se refere à evolução, e é um relacionamento
antigo. Talvez este lugar seja apropriado para mencionar que os
vírus, na verdade, têm sido responsáveis por episódios de mudanças
rápidas e importantes, principalmente em tipos de organismos mais
complexos.
H1N1, a Gripe Suína (em seu nome atual) é um tanto recalcitrante no
que se refere a vírus. Se pudéssemos lhe atribuir uma personalidade,
poderíamos dizer que ela é teimosa, resiste a autoridade, difícil de
domar ou controlar e anárquica em sua organização. Estas
características assustam e frustram os que estudam os vírus, bem
como aqueles, cujo trabalho é torná-los mais lentos, pará-los ou
evitá-los. Não é um vírus que venda seus secredos barato ou
facilmente. Ele desafiará até a mais brilhante mente que tentar
decodificá-lo. Esta cepa viral específica não é o assassino
virulento que muitos supuseram, mas é parte da mesma família e seus
primos mais infecciosos e hostis tendem a aparecer no futuro próximo
da humanidade.
A humanidade está numa encruzilhada de sua evolução. Isto tem sido
dito muitas vezes e de muitas maneiras diferentes. A humanidade não
está sozinha neste empreendimento, pois compartilha o estágio
evolutivo com quase todas as espécies da Terra. Uma ou mais forças,
naturais ou não, estão agindo sobre a composição de todos os
elementos conhecidos sobre a Terra e seria tolo supor que a vida
continuará em sua forma atual. Mais uma vez, o propósito da vida é a
vida – e está dentro do propósito da humanidade encontrar o sentido
da vida em todas as coisas e todos os momentos, sem exceção.
O vírus realmente alcançou proporções epidêmicas? Tornou-se mesmo
pandêmico?
Supondo-se que a definição de epidêmico seja uma expansão rápida,
extensa e inesperada de um surto ou doença, a resposta é “sim”.
Porém, dentro da mesma suposição, as complicações associadas ao
resfriado comum também cabem nesta definição, bem como outros vírus
que não estão sendo acompanhados no momento. Pandêmico é o mesmo que
epidêmico, mas agora alcançando uma população ou área geográfica
maior. Visto que muitos países foram alertados e envolvidos no
processo, este surto poderia ser chamado de pandêmico, embora, com
cautela, eu sugeriria que quase um terço daqueles diagnosticados com
H1N1 foi diagnosticado erroneamente, e outro um terço provavelmente
convenceu suas células a mutarem para a nova e mais exótica doença.
As quarentenas e outras medidas
preventivas estabelecidas pelas várias agências e governos tiveram
efeito positivo ou negativo sobre a população do mundo? Até que
ponto o vírus teria se espalhado se estas medidas não tivessem sido
tomadas?
O vírus foi projetado para ser descoberto rapidamente e contido, ao
invés de se espalhar por uma longa distância. Embora tenham sido
tomadas medidas para isolar o vírus, elas não foram impostas, pois
estão sob quarentena organizada. As agências de saúde envolvidas
estavam inseguras sobre o que dizer ou fazer, de modo que os
governos que elas aconselharam também estavam inseguros. Como foi
feito pouco para evitar que o vírus se espalhasse, isto poderia ter
sido visto como estudo controlado. Se ninguém tivesse verificado,
teria recebido apenas menção local.
Lendo nas entrelinhas, consigo quase
detectar uma insinuação, sugerindo que o surto não foi real. É isso
mesmo?
O surto foi real, mas não substancial. Não foi inventado, mas
provavelmente inserido. Ameaças artificiais, reais ou não,
geralmente parecem ser reais demais. Não é preciso insinuação para
isso. É uma ocorrência normal em sua linha de tempo.
A superexposição da mídia ajudou ou
atrapalhou o fluxo de informação? Quanta informação errada recebemos
com relação a este assunto?
Em muitas partes do mundo, mesmo em países do primeiro mundo, a
mídia pode ser considerada uma espécie de filial do governo. Da
mesma forma que numa família, os membros discutem uns com os outros
e expõem os piores lados de cada um, mas, no fim, juntam-se como a
família que são e falam como um só, mesmo proclamando sua
independência e individualidade. Nesta ocasião, como em outras, a
mídia fez o que faz melhor: dar ampla cobertura a um determinado
assunto até que a saturação leve o interesse do público para outra
coisa. Não importa se a saturação ocorre por informação correta ou
errada, pois ambas são virtualmente a mesma coisa.
Que podemos fazer para nos informarmos
melhor, para não ficarmos na dependência de informação controlada ou
errada? A Internet é uma fonte melhor? Ou a comunidade médica?
Não culpe um leão por se alimentar de uma zebra. Ele é um caçador e
precisa comer. Da mesma forma, não culpe a mídia por ser o que é e
fazer o que faz. Notícias são commodity, um produto. A mídia promove
os produtos e serviços de seus patrocinadores e também oferece seus
próprios produtos para sua consideração. Em ambos os casos, você
está sendo influenciado para comprar alguma coisa, mas a escolha
ainda é sua – de comprar tudo, uma parte ou nada.
O melhor, sempre, é conhecer a si mesmo. Conheça seu SER. Saiba o
que você é e do que você é feito. Saiba do que são feitas suas
células e moléculas. Se você procura inteligência no que se refere a
seu corpo, então comece por aí. Torne-se consciente da estrutura
celular e molecular de seu corpo. Estude a relação entre pensamento
e experiência. Um momento de inteligência pura, auto-influenciada,
vale tanto quanto um ano digerindo e processando informações. Uma
estrutura inteligente e bem organizada sustenta e apóia todos os
sistemas de seu corpo. Seu corpo está sujeito a uma variedade de
influências ambientais e toxinas, mas, além e abaixo delas, reside
um sistema de inteligência pura e divina que existe há mais de um
milênio. Comece por confiar nele.
A Internet é um extenso corpo vivo de informação. Informação
incorreta mora no mesmo corpo. A palavra “vivo” é correta no que se
refere ao material que é constantemente adicionado, retirado,
alterado e trocado, imitando a respiração. É um organismo, que
sobrevive com base no que lhe é alimentado. É uma ferramenta útil
neste momento e continuará a evoluir como tal. Eventualmente, irá se
tornar algo totalmente diferente. A forma atual permanecerá por
algum tempo como uma espécie de professor primário; porém, mais
tarde irá se tornar um museu, mantido para historiadores,
arqueólogos e cientistas forenses.
A comunidade médica logo vai se defrontar com seus próprios dilemas.
É melhor que ela o faça antes que a próxima crise, ou a que vier
depois dela, a obrigue a fazê-lo. Esta comunidade de bases frouxas,
de profissionais semi-educados, tem muito que aprender se quiser
ajudar a humanidade a preencher as muitas lacunas que levam à
evolução de uma grande espécie. Enquanto ela continuar a ignorar a
inteligência biológica, que cria e mantém o corpo, será de pouca
utilidade para uma espécie mutante, que está em rápida evolução.
Talvez tenham notado uma relação entre o aumento de soluções
farmacêuticas/cirúrgicas e o declínio da saúde em quase todos os
segmentos da população.
Encham suas mentes com inteligência, ao invés de informação. Tomem
decisões baseadas em conhecimento adquirido e experiência. Confiem
numa sabedoria que transcende o tempo. Permitam que sua imaginação
os fascine com visões de um futuro próximo de auto-cura e
auto-aprendizado. Um número grande demais de pessoas está esperando
a pior das épocas agora. Ainda é possível esperar a melhor das
épocas e vivê-la. Ficar pensando no pior que poderia acontecer pode
muito bem fazer com que o pior de fato aconteça. É bom estar bem
preparado, mas é melhor ainda preparar o recipiente para o
bem-estar.
Que mais podemos saber para nos
prepararmos? Para o que estamos nos preparando?
Comecem com o óbvio. É bom ter um telhado consistente em sua casa.
Da mesma forma, é bom ter pensamentos consistentes e palavras
confortantes para guiá-los. Se o noticiário os incomoda, reduza sua
influência sobre seu dia. Acontecimentos que contribuem para o
bem-estar da humanidade também ocorrem no dia a dia, mas são
facilmente deixados de lado em favor de manchetes sensacionalistas.
Isolamento é outro passo importante na construção de uma casa. Da
mesma forma, isolem seus corpos, alimentando-os de dentro e de fora.
Comecem cada dia com pensamentos agradáveis sobre si mesmos e os
outros. Estas orientações lhes parecem muito óbvias? Todos os dias,
o corpo conta com trilhões de células; portanto, cada pensamento e
sentimento que vocês têm é multiplicado quase 100 trilhões de vezes.
Quantos pensamentos vocês acham que podem ter num dia normal? Uma
mente bem desenvolvida consegue processar mais de 60.000 pensamentos
por dia. Mentes menos desenvolvidas processam de 10.000 a 80.000
pensamentos por dia, a maior parte deles fragmentos inconsistentes e
incompletos. Cerca de 80% deles são pensamentos negativos sobre si
mesmos ou sobre a vida em geral. Supondo-se que apenas uma fração
dessas estatísticas seja correta, podemos dizer com segurança que os
próprios pensamentos de uma pessoa podem ser mais poderosos que um
vírus da gripe.
Ponderem por um momento que aqueles que contraíram a gripe suína o
tenham feito porque seus próprios pensamentos condicionados
influenciaram (infectaram) suas células. Um resfriado comum pode ser
influenciado para se tornar uma gripe, e um vírus de gripe pode ser
influenciado para se modificar numa forma mais perigosa de si mesmo.
Pensamentos são malignos ou benignos. Seus pensamentos sobre si
mesmos e o mundo em que vivem formam e reformam o corpo humano em
que vocês vivem todos os dias. Quem é o guardião do seu castelo?
Quem vigia o portão para garantir que pensamentos, sentimentos,
relacionamentos e atividades saudáveis estejam presentes? Que
sistema vocês instalaram para quando esquecerem e ficarem
inconscientes a esse respeito?
Supondo-se que levemos ao pé da letra
tudo que você sugeriu (e o ponhamos em prática), estaremos imunes
aos efeitos mais danosos deste vírus e de outros, ou ainda teremos
que ser vacinados?
Neste momento, não existe cura específica para a gripe. Alguns
medicamentos anti-virais podem aliviar ou diminuir a gravidade dos
sintomas, mas apenas modestamente. É melhor focar em métodos de
prevenção que aumentam a imunidade. A saúde do corpo depende, até
certo ponto, da força do sistema imunológico. Uma vacina contra a
gripe consiste de fragmentos despendidos de outros vírus. Antígenos
(elementos provocativos) na vacina estimulam o sistema imunológico a
produzir anticorpos (moléculas de proteínas) para se defender do
vírus. Uma vacina pode ser eficaz contra um vírus de gripe
específico, mas não todos. Anticorpos podem permanecer adormecidos
por muitos anos e despertar quando o sistema imunológico
sensibilizado reconhecer a introdução do vírus ou não reconhecê-lo
se o vírus não for introduzido.
A maioria das espécies tem tanto o sistema inato (natural e não
específico) quanto o adaptativo (responde após o fato), que resistem
às doenças. Mecanismos imunológicos inatos dificultam a entrada e a
disseminação de bactérias, mas não conseguem impedi-las totalmente.
Imunidade adaptativa é mais específica, mas exige a presença física
da bactéria (infecção). As vacinas atualmente em desenvolvimento são
desenhadas para fortalecer ambas as linhas de defesa, de modo que a
exposição ao vírus, mesmo anos mais tarde, causará uma resposta
imediata do sistema imunológico. Infelizmente, durante os testes, a
lembrança do vírus original permaneceu não refinada algumas vezes,
tornando difícil para o sistema imunológico reconhecer corretamente
a substância ofensiva e separá-la de outras bactérias benéficas. Em
alguns casos, a vacina não consegue perceber a diferença entre um
vírus e outro. Também há casos em que, após a vacina ter sido
introduzida, o sistema imunológico teve dificuldade de diferenciar
entre a boa bactéria e a ruim.
As vacinas atualmente no mercado são, na melhor das hipóteses,
razoáveis, e só servem para tratar vírus de gripe conhecidos. Elas
oferecem pouca ou nenhuma ajuda em caso de vírus novos ou mais
perigosos. Os efeitos colaterais das vacinas atuais são suaves em
comparação, mas um segmento maior do que o imaginado pela população
ainda tem uma reação adversa aos antígenos. Em alguns casos, os
antígenos podem não estimular a produção de anticorpos em absoluto e
a infecção pode ficar ainda pior. É importante que a conexão dos
anticorpos com a bactéria, o vírus ou outras toxinas, ocorra o mais
cedo possível, para torná-los inativos. As vacinas atuais conseguem
enfraquecer as superfícies das bactérias, tornando-as vulneráveis,
mas, se o processo não as neutralizar totalmente, elas podem
ressurgir como um vírus totalmente diferente.
A maioria das espécies não tem anticorpos a substâncias às quais não
tenham sido expostas; porém, uma vez que o vírus tenha sido
introduzido, a espécie consegue produzir vários tipos diferentes de
anticorpos, para se adequar ao arranjo molecular da maioria das
substâncias estranhas. Em outras palavras, o corpo consegue se
reorganizar, para inventar sua própria resposta semelhante a uma
vacina, mesmo a um novo vírus. A espécie humana também consegue
fazer isto, mas só até certo ponto, porque não depende mais da
natureza para se guiar. Os pensamentos da humanidade sobre si mesma,
sua longevidade e capacidade de cuidar de seu próprio corpo mudaram
com o tempo. Ela ficou condicionada a acreditar que o médico ou a
instituição médica tem a chave de sua saúde. Pensamentos artificiais
ocasionam uma resposta sintética do corpo ao invés de uma natural,
tornando toda a população mundial mais suscetível a vírus do que
seria de outra maneira.
É por isso que agora os vírus conseguem
ultrapassar a barreira? Além da Gripe Suína e da Aviária, há outros
vírus dos quais deveríamos saber?
Espécies que são intimamente relacionadas e/ou que compartilham uma
quantidade significativa de DNA estão sujeitas e compartilhar vírus
ou mutações de vírus em comum. Espécies intimamente relacionadas
compartilham patógenos semelhantes. Espécies que vivem em grande
proximidade umas com as outras, mesmo que sejam parentes distantes,
também podem ser candidatas a cruzamentos, mas isto raramente seria
motivo para preocupação. Vírus de gripe animal geralmente não
apresentam ameaça para os seres humanos. Na maioria das vezes, o
vírus permanece na espécie hospedeira e, mesmo quando ele se adapta
e infecta um ser humano, não é passado daquela pessoa para outra. No
entanto, a Terra atualmente está atravessando uma época de evolução
amplificada, o que significa que há uma janela, na qual grandes
mudanças são possíveis. Mudanças de polaridade incentivam variações
nas espécies e irão naturalmente fortalecer algumas espécies
enquanto enfraquecem outras.
A maioria das variedades de gripe leva muitos anos no ciclo de
incubação antes que os sintomas comecem a aparecer. O atual surto de
gripe continha mais vírus humano do que de gripe suína, de modo que
a combinação não era letal. Neste caso, o vírus suíno foi
transferido para o humano, e o vírus humano foi transferido a uma
parte da população suína. Os dois vírus coexistiram por algum tempo
e compartilharam suas propriedades mútuas. Este rearranjo, ou
intercâmbio de material genético, não é raro e não é causa para
alarme. Seria bom para os cientistas se eles estudassem este
fenômeno mais de perto, pois vírus híbridos são difíceis para o
sistema imunológico detectar ou lidar com eles. Os vírus que não são
facilmente detectáveis pelo sistema imunológico se transformam mais
depressa e viajam através da população mais rapidamente, aumentando
a taxa de infecção exponencialmente e a taxa de imortalidade.
Portanto, é muito importante fortalecer o sistema imunológico da
pessoa através de todos os métodos adequados.
A homeopatia e outras terapias
preventivas ajudam?
Originalmente, a homeopatia se baseava em descobrir a causa
subjacente da doença e tratá-la, aumentando o poder de auto-cura do
paciente. Uma receita homeopática incluía uma dieta saudável,
exercício físico, ar fresco e quantidades mínimas de medicamento.
Hoje em dia, a homeopatia raramente é utilizada sozinha, sendo
geralmente combinada com outras alternativas ou como complemento à
medicina convencional. Muitos remédios homeopáticos são eficazes no
tratamento contra vírus, mas, como sua introdução no corpo humano
geralmente é feita em quantidades mínimas, seu efeito pode ser muito
sutil. A homeopatia é mais eficaz quando a causa do desconforto é
conhecida. Estes vírus não revelarão essa informação imediatamente
e, às vezes, nem mesmo depois de cuidadoso estudo. O melhor é estar
bem informado e administrar esses medicamentos com cuidado.
A maior parte dos vírus de gripe pode ser destruída por um quociente
de luz do sol ultra-violeta. Até mesmo ar seco tornará um vírus não
infeccioso. Sabão e água bem quente são outra alternativa. Isto é
terapia ou bom senso? Terapias de luz e som também são úteis para
fortalecer o sistema imunológico. É melhor manter a própria saúde no
momento presente do que depois do fato.
Vírus artificiais (criados pelo homem)
podem ser tratados dessa mesma forma?
Este é um assunto que não pode ser tratado adequadamente aqui, mas,
para fins de identificação, um vírus criado pelo homem refere-se a
um produto de empreendimento humano, geralmente uma tentativa de
mimetizar ou reproduzir a natureza. A desconfiança crescente da
humanidade com relação aos próprios sistemas que ela inventa tem
levado a um tipo diferente de epidemia, causada por um vírus
sistêmico de sua própria manufatura (criado pelo homem), que
eventualmente levará a um resultado surpreendente. Isto será daqui a
alguns anos no seu tempo e os efeitos sobre a humanidade ainda não
estão estruturados, nem são lineares. É um assunto que é melhor
deixar para as gerações que terão um impacto estratégico sobre o que
definirá suas gerações.
Há muitos vírus criados pelo homem em circulação hoje em dia, e
outros virão. Aqueles cujo trabalho se estende além das barreiras
científicas atuais não podem evitar entrar em território não
mapeado. Embora alguns desses trabalhos pudessem ser considerados
sinistros em sua natureza, nem todos o são. Gostem disto ou não, o
interesse da humanidade em tecnologia levou a uma variedade de
cenários virtuais, muitos dos quais incluem materiais, situações e
seres sintéticos. Material sintético é utilizado no corpo para
substituir ou dar apoio a material natural defeituoso e a xenografia
está se tornando cada vez mais um lugar comum. Quando coisas
sintéticas são feitas para imitar coisas naturais, pelo menos parte
delas se torna isso, e é por esta razão que se deve tomar muito
cuidados, especialmente durante épocas de atribulação evolutiva.
Crescimento evolutivo inclui seleção, e seleção inclui mutação. O
que não consegue evoluir naturalmente evolui de modo não natural
quando se trata de sobrevivência. A seleção garante que as mutações
aumentarão a capacidade de um vírus sobreviver e se reproduzir em
números maiores na próxima geração.
Mutações são necessárias para a evolução, porque oferecem a variação
genética sobre a qual a seleção atua. Outro termo para evolução
viral é mudança antigênica, em oposição a corrente antigênica, que
ocorre lentamente e sem uma mudança necessária em associações de
gens. A ciência por trás desses efeitos mutantes pode ser de pouco
interesse para o leigo, mas as conseqüências são importantes. A
idade média de ataque, no que se refere a virus mutantes, é entre 25
e 28 anos. Os sintomas incluem problemas psicológicos e sensoriais,
má coordenação motora, confusão mental, letargia e depressão. Os
órgãos reprodutivos também podem ser afetados a curto ou longo
prazo. A força do sistema imunológico do indivíduo vai determinar a
duração do ataque, mas um ciclo de treze meses não seria considerado
extremo.
A culpa é de uma conspiração das sombras? Parcialmente sim, mas esta
é uma conclusão por demais simples e deixa pouco a se examinar no
que se refere à responsabilidade pessoal. Maiores informações serão
reveladas conforme os efeitos expandidos de nano materiais se
tornaram melhor compreendidos. Nano materiais são compostos que
foram sintetizados para se parecerem com uma substância que ocorre
naturalmente no corpo. Robôs biomiméticos, a próxima geração em nano
e neurotecnologia biologicamente inspiradas, também terão um papel
importante na erradicação de alguns vírus, com o efeito indesejado
da introdução de outros mais novos. A pesquisa atual se destina a
desenvolver uma nova classe de robôs biologicamente inspirados, que
superarão a natureza em ambientes não estruturados.
Ficará cada vez mais difícil estudar ou conhecer, em qualquer grau
de certeza que seja, de onde um vírus veio originalmente. A ciência
de engenharia reversa seráa útil até certo ponto, começando por onde
o vírus esteve antes de sua mais recente mutação. Vírus têm sua
própria rede de inteligência e se comunicam com você num ambiente
comum e com o protocolo de tradução adequado. Sob condições ideais,
o vírus lhe dirá aonde está indo. A língua e a ciência da evolução
viral são importantes e seu estudo, neste momento, seria de supremo
valor para a humanidade atual e aqueles que herdarão sua presente
biologia.
Sandra Regina de
Carvalho <sandra.nexus@gmail.com>
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